por Raynara Almeida 5 meses atrás
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A síndrome de Burnout foi caracterizada pela primeira vez nos Estados Unidos, em meados da década de 1970, como uma resposta do organismo ao estresse continuado. Sua sintomatologia foi descrita como exaustão emocional, seguida pela despersonalização e sentimentos de baixa realização pessoal no trabalho.
O sofrimento psíquico associado ao contexto de trabalho é um tema recorrente no contexto da atenção à saúde do trabalhador.
Provocam prejuízos à saúde mental e física do trabalhador noturno como fadiga crônica, mudanças de humor, redução da cognição, sonolência, desanimo, dores generalizadas e desadaptação social e familiar
- Alterações psicossomáticas - Distúrbios no sistema de sono e vigília - Problemas musculoesqueléticos
1- sobrecarga de trabalho: O indivíduo começa a sentir que as exigências de trabalho são excessivas, e é aqui que surgem os primeiros sinais de exaustão física e mental.
2- estratégias de enfrentamento e adequação: O indivíduo desenvolve esforços para produzir uma resposta emocional ao desajuste vivido. O sentimento de fadiga e cansaço se intensifica. Surgem os primeiros sinais de distúrbios psicossomáticos.
3- Enfrentamento defensivo: O indivíduo muda suas atitudes e sentimentos de forma inconsciente, desenvolvendo atitudes de distanciamento emocional. A sensação de fadiga se agrava, e os distúrbios psicossociais podem ser incapacitantes. Como estratégias de prevenção ao Burnout, Lautert sugere desenvolvimento de estratégias individuais e coletivas. As estratégias de apoio coletivo sugeridas por Lautert consistem em reorganizar as rotinas de trabalho da organização como um todo.
- Melhorar as condições sociais e físicas do trabalho, etc.
- Evitar o excesso de horas extras;
- Adequar a capacidade das pessoas ao posto de trabalho;
Entre elas estão:
Para Lautert (1997), a Síndrome de Burnout é produzida lentamente, e sua manifestação pode ser percebida em três estágios evolutivos:
aceleração dos batimentos cardíacos, hipertensão, respiração ofegante, sudorese, palidez. Psicológicos: esgotamento físico/emocional, hiperatividade, embotamento do pensamento, doenças psicossomáticas.
causas do estresse no trabalho
Relações entre a organização do trabalho e o trabalhador. Fatores externos percebidos como desfavoráveis ou ameaçadores. Pressões e tensões no ambiente de trabalho.
Uso abusivo de álcool e dependência química: o sofrimento vivido como fracasso individual pode levar ao desenvolvimento de estratégias de amortecimento como o uso abusivo de álcool e outras drogas
Agressividade e hostilidade produzidas pelas relações do trabalho com os diferentes agentes institucionais, como a chefia, os supervisores, colegas de trabalho
Ansiedade diante da aceleração dos ritmos e tempos do trabalho, das exigências de produtividade, da competitividade, da vigilância e dos controles
Angústia devido ao conflito intrapsíquico de contradição entre o que a pessoa deseja e o sente que possui
Frustração resultante da percepção de que as atividades que realiza não se adéquam as próprias potencialidades e necessidades
Insatisfação pelo descompasso entre o que deseja e o que sente que realizou