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Saúde do trabalhador e estresse no trabalho

A saúde do trabalhador é frequentemente afetada pelo estresse no ambiente de trabalho, que, embora seja uma resposta natural às tensões, pode se tornar um problema significativo quando ocorre de forma intensa e frequente.

Saúde do trabalhador e estresse no trabalho

Saúde do trabalhador e estresse no trabalho

precarização do Trabalho

Marcado pela insegurança, incerteza, competição, exacerbação do individualismo e uma série de ações que ferem os direitos e a dignidade da pessoa trabalhadora.
A precarização da saúde dos trabalhadores pode causar a fragilização orgânica, existencial e identitária das pessoas, ou seja, afetando tanto o físico quanto o mental do trabalhador.
Constata-se ainda um enorme número de profissionais expostos a sobrecarga de trabalho, com risco de provocar hipertensão, doenças coronarianas dentre outras patologias psicossomáticas.
Devido a monopolização do trabalho na vida humana, o trabalho precário desestabilização em todas as demais dimensões da vida do trabalhador.
Saúde dos trabalhadores
Nesta rede intricada de elementos, o trabalho pode produzir sobrecarga e insatisfação, insegurança e precarização, intensificação dos ritmos, pressão por resultados, individualismo, falta de reconhecimento, sentimento de desvalorização dentre outros fatores que impactam sobre a saúde no trabalho.

A síndrome de Burnout foi caracterizada pela primeira vez nos Estados Unidos, em meados da década de 1970, como uma resposta do organismo ao estresse continuado. Sua sintomatologia foi descrita como exaustão emocional, seguida pela despersonalização e sentimentos de baixa realização pessoal no trabalho.

O sofrimento psíquico associado ao contexto de trabalho é um tema recorrente no contexto da atenção à saúde do trabalhador.

A restrição e privação de sono

Assim como os distúrbios de sono são sintomas frequentes nas pessoas que trabalham no turno noturno, em especial nas que trabalham em escalas rotativas. Ao produzir inversão do ritmo biológico natural, as atividades noturnas impactam diretamente na vida pessoal e na saúde física e psíquica do trabalhador, além de ampliar os riscos de acidentes e diminuir a produtividade.*
Absenteísmo

Provocam prejuízos à saúde mental e física do trabalhador noturno como fadiga crônica, mudanças de humor, redução da cognição, sonolência, desanimo, dores generalizadas e desadaptação social e familiar

O esgotamento profissional ou síndrome de burnout

A síndrome de Burnout, caracterizada pela primeira vez nos Estados Unidos, em meados da década de 1970, é descrita como exaustão emocional, seguida pela despersonalização e sentimentos de baixa realização pessoal no trabalho.
Algumas consequências:

- Alterações psicossomáticas - Distúrbios no sistema de sono e vigília - Problemas musculoesqueléticos

1- sobrecarga de trabalho: O indivíduo começa a sentir que as exigências de trabalho são excessivas, e é aqui que surgem os primeiros sinais de exaustão física e mental.

2- estratégias de enfrentamento e adequação: O indivíduo desenvolve esforços para produzir uma resposta emocional ao desajuste vivido. O sentimento de fadiga e cansaço se intensifica. Surgem os primeiros sinais de distúrbios psicossomáticos.

3- Enfrentamento defensivo: O indivíduo muda suas atitudes e sentimentos de forma inconsciente, desenvolvendo atitudes de distanciamento emocional. A sensação de fadiga se agrava, e os distúrbios psicossociais podem ser incapacitantes. Como estratégias de prevenção ao Burnout, Lautert sugere desenvolvimento de estratégias individuais e coletivas. As estratégias de apoio coletivo sugeridas por Lautert consistem em reorganizar as rotinas de trabalho da organização como um todo.

- Melhorar as condições sociais e físicas do trabalho, etc.

- Evitar o excesso de horas extras;

- Adequar a capacidade das pessoas ao posto de trabalho;

Entre elas estão:

Para Lautert (1997), a Síndrome de Burnout é produzida lentamente, e sua manifestação pode ser percebida em três estágios evolutivos:

O estresse no trabalho

resposta natural a tensões, pode se tornar um problema sério quando frequente e intenso. Causado por más condições de trabalho e falta de equilíbrio entre vida profissional e pessoal, ele afeta negativamente a saúde física e mental, a produtividade e a qualidade de vida.
sintomas fisologico do estresse

aceleração dos batimentos cardíacos, hipertensão, respiração ofegante, sudorese, palidez. Psicológicos: esgotamento físico/emocional, hiperatividade, embotamento do pensamento, doenças psicossomáticas.

causas do estresse no trabalho

Relações entre a organização do trabalho e o trabalhador. Fatores externos percebidos como desfavoráveis ou ameaçadores. Pressões e tensões no ambiente de trabalho.

vivência depressiva

Um estado emocional movido pela fadiga resultante do ambiente de trabalho de inadequado, e da sobrecarga de trabalho que se manifesta no esgotamento físico e psicosensorial
Sintomas da vivência depressiva

Uso abusivo de álcool e dependência química: o sofrimento vivido como fracasso individual pode levar ao desenvolvimento de estratégias de amortecimento como o uso abusivo de álcool e outras drogas

Agressividade e hostilidade produzidas pelas relações do trabalho com os diferentes agentes institucionais, como a chefia, os supervisores, colegas de trabalho

Ansiedade diante da aceleração dos ritmos e tempos do trabalho, das exigências de produtividade, da competitividade, da vigilância e dos controles

Angústia devido ao conflito intrapsíquico de contradição entre o que a pessoa deseja e o sente que possui

Frustração resultante da percepção de que as atividades que realiza não se adéquam as próprias potencialidades e necessidades

Insatisfação pelo descompasso entre o que deseja e o que sente que realizou