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av Andreia Rocha för 7 årar sedan

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O papel do professor em contexto de ensino online

A aprendizagem colaborativa é um método onde indivíduos trabalham juntos com objetivos comuns, utilizando suas habilidades individuais em prol do grupo. Este modelo combina elementos de aprendizado individual e social, proporcionando potencialmente melhores resultados do que o aprendizado isolado.

O papel do professor em contexto de ensino online

Trabalho Realizado por: Andreia Rocha, n.º 1600006 Susana Rodrigues, n.º1600089

Ensino Online

Interacções colaborativas

Aprendizagem colaborativa é um tipo de aprendizagem que resulta do facto dos indivíduos trabalharem em conjunto, com objectivos e valores comuns, colocando as competências individuais ao "serviço" do grupo ou da comunidade de aprendizagem (Kaye, 1992; Dillenbourg, 1999).

A aprendizagem é um processo individual, influenciado, contudo, por vários factores, entre os quais, o grupo e as interacções interpessoais; estas interacções no grupo envolvem o uso da linguagem na reorganização e modificação da compreensão das estruturas pessoais de conhecimento sendo, portanto, ao mesmo tempo, um fenómeno individual e social; 

A aprendizagem colaborativa produz potencialmente maiores ganhos do que a aprendizagem individual, e não significa “aprender em grupo”, mas a possibilidade de o indivíduo beneficiar do apoio e da retroacção de outros indivíduos durante o seu percurso de aprendizagem. 

Pode ser Sincrónico e Assíncrono

Comunicação mediada pelo pc

A Distância

O papel do professor em contexto de ensino online

A chave do sucesso do ensino online se centra na actuação do professor (Bischoff, 2000; Salmon, 2000).

Dugleby (2000), considera que o professor tem o papel funcional e que deverá centrar-se, sobretudo, em actividades do tipo: dar as boas-vindas aos estudantes; encorajar e motivar; monitorizar o progresso dos estudantes; verificar o seu ritmo de aprendizagem; dar informação; aprofundar; clarificar e explicar; dar feedback sobre o trabalho efectuado; avaliar; assegurar-se do sucesso das conferências/discussões; facilitar a construção de uma comunidade de aprendizagem; dar conselhos técnicos e de apoio; fechar o curso. 


Categorias de actuação do professor, segundo Bischoff (2000)

Permanência

São alguns factores que contribuem para o abandono dos cursos por parte dos estudantes: sentimento de isolamento, ritmo do curso, exigências diversas de carácter pessoal ou profissional e aspectos técnicos. Cabe ao professor estar atento a estes processos, monitorando o nível de participação e envolvimento dos estudantes, no sentido de prevenir estas situações e poder agir atempadamente. 

Materiais

Os materiais deverão estar previamente preparados antes do curso iniciar, embora possam ser adicionados à medida que este prossegue, e terem subjacente um modelo de aprendizagem. A clarificação dos objectivos a alcançar e as tarefas e trabalhos a desenvolver com base nos materiais são de grande importância neste contexto. 

Feedback

É dadas as características da Sala de Aula Virtual, que parece constituir um ponto crítico do ensino online e da actividade do professor, na medida em que é dado apenas através das mensagens escritas. Algumas técnicas passam por dar feedback imediato no cenário colectivo, visto que o ritmo de uma classe online é rápido, sendo pois necessário que o feedback forneça orientação imediata aos estudantes e poderá, desta forma, apoiar um número variado deles; deve ser regular e detalhado, e não se circunscrever ao fim do curso.

Visibilidade

A visibilidade traduz-se nas interacções/mensagens públicas presentes no cenário colectivo da Sala de Aula Virtual e a sua eficácia parece prender-se com três aspectos:

com o tipo de mensagens enviadas pelo professor; 

com a modelação que efectua do contexto e da interacção;

com o contributo para a redução do isolamento dos estudantes. Constituindo, assim, um aspecto determinante para a percepção, quer individual, quer do grupo, da presença do professor.

Um professor visível possibilita a prevenção de um certo isolamento que os alunos podem eventualmente sentir.

Interacção entre estudante e professor em 5 estádios, segundo Salmon (2000)

Desenvolvimento

Neste estádio os estudantes são responsáveis pela sua própria aprendizagem através das oportunidades criadas, necessitando de pouco apoio para além do já disponibilizado. Para a autora é aqui que melhor se expressa o paradigma construtivista da aprendizagem. 

Construção do Conhecimento

Encorajar a interacção, fazer ligações com a aprendizagem em curso, gerir conflitos e dar feedback, reduzir a sua intervenção enquanto professor para permitir a interacção dos estudantes com os seus pares, criando condições para a construção do conhecimento.

Partilha de Informação

Encorajar todos os participantes a contribuir para a discussão dos conteúdos que foram disponibilizados – os materiais.

Socialização

Desenvolvimento da coesão e cultura do grupo e de modos sistemáticos de trabalhar online. A empatia desenvolvida neste estádio funciona como um pré-requisito para o curso e para discussões relacionadas com o conhecimento interpessoal. 

Acesso e Motivação

Ensino sobre a utilização do sistema/plataforma e construção da confiança do utilizador, encorajando-o a participar regularmente.

Modelos de ensino Online

Análises concretas de cursos online (Mason, 1998)

Primeiro modelo baseia-se na ideia de relativa permanência e imutabilidade dos conteúdos e materiais que são concebidos por especialistas. Existe uma clara separação entre os conteúdos do curso e a tutoria. Procura absorver as facilidades e vantagens das NTIC mas inclui muito de ensino presencial.


Segundo modelo centra-se nos materiais já existentes, complementados por materiais concebidos especificamente para o curso. Existe uma clara valorização de interacção e das discussões online.


Terceiro modelo baseia-se na dissolução na distinção entre o conteúdo e tutoria e o seu objectivo é a construção de uma comunidade de aprendizagem. O curso decorre na totalidade online e consiste num conjunto de actividades e trabalhos colaborativos, discussões e no acesso e processamento da informação e na realização de determinadas tarefas.


Análise das práticas correntes (Duart & Sangrá, 1999)

Modelos mais centrados no professor, muitas das estratégias do ensino presencial são transferidas para o ensino online; centram-se mais no ensino do que na aprendizagem.


Modelos mais centrados na tecnologia, centram-se na tecnologia adoptada e atribuem um papel secundário quer ao professor quer ao estudante.


Modelos mais centrados no estudante, centra-se na figura do estudante e não na do professor, baseiam-se na auto-formação e na auto-aprendizagem.

Áreas de Intervenção do professor

Aspectos Tecnicos

(Berge, 1995) – refere-se à contribuição do professor para tornar a tecnologia transparente, permitindo assim ao estudante concentrar-se nas tarefas académicas. 

Aspectos Sociais

(Mason, 1989; Berge, 1995; Rowntree, 1995) - é relativa à criação dum contexto social de aprendizagem, onde seja possível o desenvolvimento de “relações interpessoais, da coesão de grupo, manutenção do grupo como unidade e contribuindo para ajudar os membros a trabalhar colaborativamente” (Berge, 1995:23). 

Aspectos de Gestão

(Mason, 1989; Berge, 1995; Rowntree, 1995; Dugleby, 2000) – prende-se com as tarefas de organização e planificação do curso e das actividades de ensino. 

Aspectos Pedagógicos

 (Berge, 1995; Harasim et al., 1995, Rowntree, 1995) - engloba todos aqueles aspectos que suportam o processo de aprendizagem, desde as técnicas de ensino directo às técnicas que se centram na facilitação da aprendizagem: fazer perguntas; dar exemplos e modelos; orientar e sugerir; promover a reflexão; orientar os estudantes na exploração de outras fontes de informação; estimular os estudantes para a justificação/explicação e elaboração das suas ideias; dar feedback; proceder à estruturação cognitiva das tarefas; sumariar.