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Histologia Vegetal

Os tecidos vegetais se dividem em permanentes, que exercem funções específicas e podem ser simples ou complexos. Dentro dos tecidos de secreção, destacam-se os canais resiníferos, que produzem resinas para proteger a planta contra invasores, e as bolsas secretoras, que liberam essências aromáticas presentes em frutos como limão e laranja.

Histologia Vegetal

Histologia Vegetal

EXPLORE AS CÉLULAS DO MAPA MENTAL QUE TÊM NOTAS, CLICANDO NAS TRÊS BARRINHAS DO LADO DIREITO DA CÉLULA

Os tecidos

se dividem em
Permanentes

Exercem funções específicas. Podem ser simples (um tipo de célula) ou complexos (vários tipos de células)

De secreção

Têm a responsabilidade de eliminar ou isolar substâncias

Bolsas secretoras

cavidades que liberam secreções com essências aromáticas, como as existentes no limão, na laranja e em outros frutos

Canais resiníferos

vasos que produzem resinas para a proteção do vegetal contra o ataque de invasores, como fungos e insetos

Canais lactíferos

cavidades que liberam látex e têm a função de proteger os tecidos contra microrganismos invasores; atuam também na cicatrização dos tecidos lesionados

Hidatódios

pequenos orifícios localizados nas beiradas das folhas; liberam o excesso de água e sais minerais por meio de gotículas (gutação)

Nectários

glândulas que produzem secreções odoríferas e adocicadas que atraem polinizadores

De condução

Responsáveis por levar substâncias para as folhas e distribuir os produtos da fotossíntese das folhas a todas as células da planta. O transporte de substâncias inorgânicas (água e sais minerais) é realizado pelos vasos do xilema e a condução da seiva elaborada pela fotossíntese é feitas pelos do floema

Vasos do floema

Altamente especializadas, as células do vasos do floema apresentam uma placa crivada (crivo) em sua extremidade de contato com outra célula, permitindo o fluxo da seiva elaborada. Na região do crivo, encontra-se um polissacarídeo denominado calose, que obstrui os poros do crivo durante períodos como o inverno, desfazendo-se no início da primavera

As chamadas células companheiras localizam-se lateralmente aos elementos de vaso e o núcleo delas coordena a célula do elemento de vaso.

Nas dicotiledôneas, a estrutura dos tecidos de condução varia durante avida da planta

Vasos do xilema

Além dessas células, o xilema apresenta tecido de sustentação de fibras esclerenquimatosas lenhosas e parênquima lenhoso.

O mecanismo utilizado no transporte dos vasos do xilema se baseia ainda em hipóteses. A mais aceita é a da colisão-tensão-transpiração, ou teoria de Dixon

1. A folha perde água por transpiração, pois existe menos água nas folhas que no ar; 2. Aumenta a concentração de glicose nas células do parênquima clorofiliano; 3. A água que está nos vasos do xilema entra nessas células por osmose; 4. A tensão dos vasos do xilema e a redução da pressão provocam a sucção da água; 5. Devido à coesão e à adesão das moléculas da coluna de água, a subida permanece constante; 6. Há mais água no solo do que nas raízes. Ela é absorvida do solo por uma cadeia de transferência de água existente nas raízes

As células dos vasos do xilema apresentam reforços de lignina, que as impermeabiliza

Os vasos do xilema contém dois tipos de células condutoras:

Elementos de vaso

são curtos e têm maior diâmetro em relação às traqueídes. Por não apresentarem paredes de divisão, os elementos de vaso são caracterizados por um fluxo de líquido bem maior do que o verificado nas traqueídes

Traqueídes

são finas e alongadas. Conectam-se umas às outras por meio de pequenos orifícios localizados em suas extremidades, compondo feixes, e de aberturas laterais que permitem a formação de pequenos tubos, os quais conduzem substâncias líquidas em todas as direções

De preenchimento

Ou parênquimas, os tecidos de preenchimento podem ou não ter clorofila e realizam funções muito importantes para os vegetais, como a fotossíntese, o armazenamento de substâncias e a respiração.

Parênquima de reserva

Tem como principal função o armazenamento de partículas sólidas ou em solução

Parênquima aquífero

Armazena grandes quantidades de água, possibilitando a sobrevivência de vegetais em regiões inóspitas, de clima árido. É bem desenvolvido em plantas xerófitas

Parênquima aerífero

Armazena ar, que possibilita a flutuação em ambientes aquáticos. É bem desenvolvido em plantas como os aguapés e as vitórias-régias

Parênquima amilífero

Armazena amido proveniente da desidratação da glicose formada na fotossíntese. É encontrado em raízes, como a cenoura, em caules subterrâneos, como a batata-inglesa, em sementes e na polpa de frutas

Parênquima clorofiliano

É responsável pela nutrição vegetal a partir dos nutrientes elaborados durante a fotossíntese. Contém grande quantidade de cloroplastos, os quais captam a energia luminosa e a transformam em energia química. É encontrado normalmente em folhas, talos jovens e regiões verdes da planta

Se divide em

Parênquima lacunoso

Parênquima paliçádico

De sustentação

Colênquima

Células vivas, com reforço de celulose, permeáveis e flexíveis; podem readquirir a capacidade de se autoduplicar. Localização externa. Sustentação e flexibilidade. Comparável ao tecido cartilaginoso dos animais. Presença predominante na partes jovens da planta

Esclerênquima

Células mortas, com reforço de lignina, destituídas de núcleo e citoplasma. Localização externa. Rigidez e impermeabilização. Comparável ao tecido ósseo dos animais. Presença predominante nas partes mais velhas da planta

De revestimento e proteção

Estrutura tecidual de uma árvore adulta

Súber: tecido morto que protege os tecidos interiores da dissecação, de danos mecânicos, de insetos e de outros seres herbívoros. A periderme é formada por súber, felogênio e feloderme.

Floema: conduz a seiva elaborada pela fotossíntese.

Câmbio vascular: responsável pela produção do xilema e do floema secundários.

Alburno: constituído de xilema. À medida que os vasos do xilema morrem, passam a compor o cerne.

Cerne: alburno envelhecido, composto inteiramente de células mortas. É a coluna central de suporte da ´árvore adulta.

Periderme

É um revestimento protetor de origem secundária que substitui a epiderme em caules e raízes nos quais ocorre crescimento secundário em espessura. À medida que ela se desenvolve, empurra a epiderme para fora, até o momento em que esta última se rompe e é eliminada externamente

Súber

Encontrado em raízes e troncos de árvore da espécie Quercus suber (popularmente chamada de sobreiro), o súber é constituído de várias camadas espessas com células mortas e ocas, devido à impregnação de uma substância lipídica impermeável denominada suberina. Proporciona isolamento térmico

Epiderme

Na epiderme e no súber estão presentes os meios necessários para que a planta se proteja das variações climáticas e de ataques de microrganismos, entre outras agressões. Entre eles, se destacam as gomas, as resinas e os cristais de carbonato e oxalato de cálcio

É formada por uma camada de células vivas aclorofiladas achatadas que reveste os órgãos vegetativos e reprodutivos da planta, absorve substâncias e realiza trocas gasosas

Algumas de suas especializações:

Estômatos

células clorofiladas (em formato de feijões) que realizam trocas gasosas

Lenticelas

pequenas aberturas existentes em plantas adultas com súber (nas quais os estômatos são incapazes de realizar trocas gasosas) que possibilitam a entrada e a saída de gases. São encontradas, por exemplo, no caule da aceroleira

Papilas

Pequenas saliências das células epidérmicas que conferem um aspecto aveludado às pétalas de flores como a rosa e o amor-perfeito

Pelos

Chamados também de tricomas, exercem funções de defesa. São encontrados na urtiga, no mentol, na pimenta, no algodão, etc.

Acúleos

Prolongamentos rígidos da epiderme, facilmente destacáveis. Presentes, por exemplo, nos espinhos das roseiras

Cera

Camada de origem lipídica que reveste as folhas e os frutos

Cutículas

Camada de origem lipídica que reveste as folhas, evita o ressecamento e mantém a hidratação do vegetal

Meristemáticos

Responsável pela formação de novas células, tecidos e órgãos e crescimento vegetal

Se dividem em

Secundários

O processo por meio do qual as células dos meristemas adquirem características de tecidos especializados é chamado de diferenciação celular

Quando ocorre a diferenciação incompleta, as células se tornam capazes de se autoduplicar.

Alguns tecidos adultos podem passar por um processo de desdiferenciação, regredindo às suas características embrionárias.

Os meristemas secundários crescem a partir do aumento dos tecidos vasculares presentes nos meristemas primários. Eles originam tecidos que possibilitam o crescimento do vegetal em espessura, como o câmbio, localizado no cilindro central do caule, responsável pela renovação anual dos vasos condutores, e o felogênio, encontrado na região externa do caule (logo abaixo da epiderme), encarregado da formação e da troca anual das cascas da árvore.

Primários

São formados por células embrionárias, indiferenciadas e com a capacidade de se transformar em qualquer célula vegetal. Localizam-se nas extremidades (meristema apical do caule, raiz e ramos) e ao longo do caule. Suas células possibilitam o crescimento longitudinal da planta

Os meristemas apicais

originam outros meristemas primários, como:

Caliptrogênio

encontrado nas raízes, origina a coifa (caliptra)

Procâmbio

ou pleroma, forma o xilema e a floema

Meristema fundamental

ou periblema, forma os parênquimas e os tecidos de sustentação

Protoderme

ou dermatogênio, forma a epiderme do vegetal