MANEJO DO COMPORTAMENTO DO PACIENTE ODONTOPEDIÁTRICO
A abordagem eficaz do comportamento de pacientes odontopediátricos envolve a consideração de várias variáveis que podem influenciar o tratamento das crianças, incluindo problemas familiares, histórico médico, percepções ameaçadoras da odontologia, influência de amigos ou irmãos, experiências odontológicas anteriores e a ansiedade dos pais.
MANEJO DO COMPORTAMENTO DO PACIENTE ODONTOPEDIÁTRICO
Manejo Comportamental
Saber diferenciar quando a criança está fazendo birra e ser firme. Contar com o apoio e consentimento dos pais.
Técnicas de manejo
Estabilização protetora: técnica que conta com o manejo de restringir fisicamente os movimentos impróprios do paciente infantil na intenção de viabilizar o tratamento odontológico. Obs: utilizar somente em paciente não colaborador que já tentou as outras técnicas. Pais assinar termo de compromisso.
Reforço positivo: processo de motivação do comportamento positivo da criança através de elogios, gestos positivos, expressão facial etc.
Distração: técnica que tem como principal objetivo desviar a atenção da criança para evitar um possível desconforto com algo do qual ela possa vir a ter receio.
Modelagem: técnica na qual o dentista utiliza vídeos ou outra criança, que já está condicionada e adequada ao tratamento,
servindo de modelo para o paciente que está tendo o primeiro contato com o dentista ou já teve alguma experiência não tão interessante.
Controle de voz: técnica na qual o volume e o tom da voz deverão ser adaptados conforme a necessidade, de modo a influenciarem ou direcionarem o comportamento do paciente infantil.
Dizer-mostrar-fazer: envolve explicações verbais dos procedimentos, utilizando frases/palavras adequadas ao nível de desenvolvimento do paciente (diga); sendo feita em seguida uma demonstração visual e tátil, buscando tranquilizar o paciente infantil (mostre); e a partir da utilização dessa explicação e demonstração, deve-se concluir o procedimento (faça).
Comunicação não verbal: tem como base o contato, a postura, a expressão facial e a linguagem corporal para orientar o comportamento do paciente, reforçando o que foi dito verbalmente
Variáveis que podem influenciar no tratamento da criança