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da Gabriela Franco Ribeiro mancano 5 anni

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Síndrome de Zellweger

A Síndrome de Zellweger é uma condição hereditária autossômica recessiva, afetando igualmente homens e mulheres. Ela resulta de mutações em genes responsáveis pela biogênese dos peroxissomos, especificamente os genes PEX, com destaque para PEX1, PEX6, PEX10, PEX13, e PEX26.

Síndrome de Zellweger

Síndrome de Zellweger

Prognóstico

Não há cura
Pode ser detectada ainda no período neo-natal

Menos severa

Expectativa de vida sobe para 10 anos de idade

Mais severa

Paciente sobrevive apenas alguns meses de vida

Tratamento

Atualmente, apenas sintomático
Uso de anticonvulsionante ou anti-epiléptico, em casos de convulsão
Remoção da catarata na infância,

Acúmulo de ácidos graxos

Uso de óculos

Tratamento gastronômico

Suplementação bioquímica

Falta das enzimas e proteínas peroxissomais

Terapia primária de ácido biliar

Via do colesterol comprometida

Ômega-3, ômega-6

Administração de DHA

Erro no metabolismo de lipídeos

Com ingestão de calorias adequadas em dieta

Dificuldade na beta-oxidação

Vitamina K

Útil para tratar os defeitos da coagulação causados pela cirrose hepática.

Diagnóstico (químico/molecular)

Hemácias
↓ [] fosfolipídeos de éter
Ausência da síntese de plasmalógenos
Plasma e Fibroblatos
↑ [] ácidos graxos de cadeia longa

↑ [] ácido pristânico

↑ [] ácido fitânico.

↑ [] enzimas hepáticas

Tenta suprir a falta das enzimas peroxissomais

Plasma e Urina
↓ [] ácidos biliares

Diidroxicolestanóico – DHCA

Ácido triidroxicolestanóico – THCA

Epidemiologia

Quebec
1:12.000 pessoas
Estados Unidos
Brasil
1:75.000 pessoas
Japão
1:500.000 nascidos vivos
Mundial
1:50.000 pessoas
Não há relações com
Demografia
Aspecto social
Etnia
Sexo

Sinais e sintomas

Características biológicas
Inclusões trilamelares

Acúmulo de produtos lipídicos sudanofílicos em locais do cérebro

Células da Glia

Neurônios

Macrófagos

Neuropatologia

Desmielinização

Defeito no metabolismo de lipídeos

Migração neuronal anormal

Forma de sinalização

Incorporação de ácidos graxos anormais nas membranas neuronais

Comprometimento de interações celulares

Cistos renais corticais

Defeito na via da degradação do ácido úrico

Catarata

Acúmulo de ácidos graxos de cadeia muito longa

Hepatomegalia

Acúmulo de ácido graxo de cadeia muito longa

Características físicas
Palato altamente arqueado
Criptoquidia

Ausência de testículo

Defeito na via do colesterol

Não produz androgênio

Narinas antevertidas (mais pra trás)
Perfil facial achatado

Cristas supraorbitais hipoplásticas

Testa proeminente

Inchada

Elevada

Suturas divididas
Grandes fontanelas
Hipotonia

Tônus muscular baixo

Neuropatias

Origem

Erro na biogênese do peroxissomo
Mutação nos genes 13 PEX

Codificam proteínas peroxinas

PEX 1, PEX 6, PEX 10, PEX 13, E PEX 26 são as mais frequentes de sofrer erros

PEX 10, PEX 13 E PEX 26

Membranosas

Responsáveis pela formação da membrana peroxissômica.

PEX 1 E PEX 6

Citosólicas

Fornecem ATP e intermediários de elétrons

Recessiva
Manifesta o caráter apenas em dose dupla, por exemplo, gene "aa".
Possui genes responsáveis pela produção de enzima inativa
Autossõmica
Gene alterado encontra-se em um cromossomo não sexual

Homens e mulheres podem ser atingidos na mesma proporção

Hereditária
Transmitidas de geração em geração

Conceito

Síndrome causada por defeito na biogênese do peroxissomo
Defeito nas vias peroxissomais

Deficiência na importação de catalases pela PEX 13

Degradação da água oxigenada

Metabolismo de aminoácidos

Degradação de ácido úrico

Metabolismo de lipídeos

Defeito na enzima ligase Acil-CoA

β-oxidação de ácidos graxos

DHA

éteres fosfolipídicos

Formação do colesterol

Síntese de hormônios esteróides

Síntese de ácidos biliares