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da Sthéfany Nogueira mancano 2 anni

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Estudos Epidemiológicos

Os estudos epidemiológicos são essenciais para entender a distribuição e os determinantes das doenças nas populações. Ao invés de focar no indivíduo, esses estudos consideram grupos maiores, permitindo a avaliação da segurança e eficácia de intervenções em um contexto socioeconômico real.

Estudos Epidemiológicos

Medidas de risco em estudos de coorte: Risco: Probabilidade de ocorrência de um evento em uma população em um determinado intervalo de tempo. Com os dados obtidos em um estudo de coorte cria-se uma tabela bidimensional (fator de exposição X desfecho), permitindo alguns cálculos de risco. ±Risco atribuível: risco entre expostos Ie: a/a+b  -  risco entre não expostos Io: c/c+d ±Risco relativo (razão): risco entre expostos (coeficiente de incidência entre os expostos) dividido pelo risco entre os não expostos (coeficiente de incidência entre os não expostos). Se for igual a 1 - o fator de exposição não tem associação com a doença Se for menor que 1 - o fator de exposição é um fator de proteção para doença Se for maior que 1 - o fator de exposição é um fator de risco para doença Ex: Se der 3, significa que o risco de desenvolver o desfecho é três vezes maior entre os expostos.

Desvantagens - Controle limitado na obtenção da amostra e medição de variáveis e dados incompletos.

Vantagens: - Útil para doenças com longo período de latência; - Menos recursos financeiros e tempo.

diferente do prospectivo,identifica-se uma coorte com indivíduos cujos dados foram registrados e examinam-se esses dados para identificar aqueles que haviam sido expostos e não expostos ao fator de risco de interesse.

COORTE RETROSPECTIVO

Desvantagens: -Custos elevados; Longo tempo; Exclusão de casos subclínicos; -Perdas durante o desenvolvimento da doença; -Expostos e não expostos podem ser diferentes; Ineficiente para desfechos raros.

Vantagens: - A grande vantagem do estudo prospectivo, é a coleta mais adequada dos dados. - Sequência temporal de risco-doença claramente estabelecida; - Ideal para incidência, etiologia e fator de risco; - Maior precisão; Diversos resultados podem ser medidos (vários desfechos).

Acompanhamento do indivíduo para avaliar o desfecho da doença.

ESTUDO DE COORTE PROSPECTIVO

DESVANTAGENS: Custo elevado. Tempo de conclusão é demorado. Só estuda os fatores de risco definidos no inicio.

VANTAGENS: permite calcular incidência. Fornecem medidas de risco. Permitem escutar o desfecho da doença

O pesquisador interfere na história natural da doença, ou seja, não é um mero observador de exposição e desfecho. Ele interfere na exposição de sua população de estudo e verifica o desfecho causado por sua intervenção.

Não Sistemática (narrativa): resumo de estudos primários selecionados

Meta-análise: método estatístico cujo o objetivo é integrar os resultados dos estudos incluídos. Reúne diversos estudos do mesmo tipo.

Revisão sistemática : Utiliza estudos disponíveis para tentar obter informação sobre os dados da literatura com a intenção de tomar uma decisão sobre alguma questão relevante.

•Investigam conjunto de estudos

•Nesse caso, o grupo de tratamento é a comunidade e não o indivíduo, que deve ser controlada visando a avaliação da segurança e eficácia da intervenção •Partem da “causa” (exposição) para o “efeito” (doença) •São conduzidos dentro de um contexto socioeconômico de uma população naturalmente formada.

Não são pacientes e sim pessoas saudáveis sob risco de adoecer. •dados são coletados na população em geral •São caros e demoram mais

A análise estatística é feita, avaliando se o grupo tratado apresentou melhor desempenho que o grupo controle.

Ensaios clínicos randômicos, duplos-cegos e controlados por placebo têm o delineamento que melhor proporciona resultados confiáveis em pesquisa clínica

De acordo com o grau de cegamento os RCTs podem ser clasificados em:

4. Outros: cegamento específico para cada parte envolvida, investigadores, quem administra a medicação, quem avalia o participante durante o estudo, quem avalia os desfechos das intervenções, quem analisa os dados obtidos e quem escreve os resultados e o artigo para publicação.
3. Duplos-cego: nenhum envolvido no protocolo de estudo pode identificar a intervenção administrada ou avaliada.
1. Abertos: todos os envolvidos no estudo clínico sabem o que se passa com as intervenções.
2. Simples-cego (single-blind): participantes não sabem se estão recebendo substância ativa ou placebo.

Evento ou desfecho no ensaio clínico- randomizado

•Determinações bioquímicas, fisiológicas ou microbiológicas. •Medidas de bem-estar •Escalas de atividade da doença. •Tempo de sobrevivência.

Vantagens:

•Randomização tende a balancear fatores prognósticos; •Doses podem ser pré-determinadas •Cegamento dos participantes pode reduzir distorção na aferição de resultados.

Grupo controle no ensaio clínico-randomizado

Devem receber o tratamento padrão. •Sem tratamento padrão, placebo pode ser o mais adequado;

•Capacidade de generalização externa •Demorado •Custo elevado. •Problemas éticos

Centro Universitário das Américas - FAM

Cursos: Biomedicina e Psicologia Semestres: 2º e 10º Período: matutino Profº Rafael

Nome: Bruna Pina Marchiorto RA00339652 Nome: Elisangela Aparecida Souza RA 013565 Nome: Isabely Caetano Morais RA 00339285 Nome: Sthefany Nogueira Dutra RA 00339228

Estudo Observacionais

Subtópico

Investigativo, mas não intervém

Natureza determina o seu curso

Tempo de Ocorrência

padrões sazonais, comparação de frequências em períodos diferentes

Distribuição Geográfica

variação de doenças entre países ou do mesmo país.

Características gerais de determinada doença com relação as pessoas

Estudos Epidemiológicos

Tipos de Estudos Epidemiológicos

Observacionais
Características gerais de determinada doença com relação a pessoas, distribuição geográfica, tempo de ocorrência, a natureza determina o seu curso, investigativo, mas não intervém.

Sexo, raça, idade, estado civil, classe social, aspectos nutricionais, uso de medicamentos, manifestações clínicas. (características gerais)

Variação de doenças entre países ou dentro do mesmo país (distribuição geográfica).

Padrões sazonais, comparação de frequências em períodos diferentes. (tempo de ocorrência)

Analíticos

Relações aprofundadas no estado de saúde e outras variáveis. Avaliar associação sem intervenção de determinado fator e desfecho.

Tipos

Coorte

Analisar e observar a relação entre a presença de fatores de risco ou suas características que resultam no desenvolvimento de enfermidades em grupos populacionais com um ou vários desfechos, partindo do grupo que não obteve nenhum tipo de desfecho (exposto ou não), logo após são avaliados e classificados de acordo com a sua exposição e resultado da mesma.

1° estabelecer a coorte para pessoas que não estão com a doença com um diagnóstico preciso

2° determinar entre eles os expostos e não expostos, medir a gravidade/exposição que estão

3° realizar o acompanhamento evitando perdas

4° diagnosticar a doença

Caso controle

São grupos semelhantes de uma população de risco , comparação do grupo com desfecho de interesse (casos) e o grupo que não apresenta (controle). Busca analizar o motivo pelo qual o grupo controle não possuí tal desfecho, levando em consideração o passado da exposição ou ausência relativa entre eles – doenças raras, surtos ou agravos de risco são avaliados desta maneira.

medidas de risco

Análise é realizada a partir do “odds ratito” que avalia a chance de um determinado fator de exposição estar relacionado com a doença.

1) para descobrir a proporção de expostos entrre os afetados: casos presentes dividido pelos casos presentes + casos ausentes

2) para descobrir a proporção de expostos entre os não infectados: casos não presentes dividido pelos casos não presentes + casos não ausentes.

3) para calcular odds ratito: (casos presentes X casos não ausentes) / (casos ausentes X casos não presentes), se o resultado for 1 é nulo, maior que 1 é positivo e menor que 1 é negativo, caso seja maior que 3 a chance é três vezes maior de desenvolvimento da doença

ETAPAS DO ESTUDO

Não permite estimar a prevalencia, incidencia ou risco para isso utiliza-se “odds ratito”

Pode haver iterferencia de viés – as informações obtidas podem distorcer resultados

Existe uma limitação relacionado com apenas um desfecho

No caso das doenças raras se torna infeficiente se não obtiver muitas pessoas expostas

Depende muito da memória do organismo e do tempo de exposição

Custo baixo e rápido para analise

Pode avaliar vários fatores simultaneamente

Estuda o caso de doenças raras

hipóteses podem ser analisadas e comprovadas

1° Estabelecer uma determinada população, critério de inclusão ou exclusão para começar o estudo

2° Pegar os casos de manifestação da doença

3° Pego os casos controlados que não houve desfecho e analiso o sexo, idade, nível social e outras variáveis

4° Medir o grau de exposição avaliando o histórico do paciente como exames, registro médico, questionário para descobrir o motivo pelo qual não obteve desfecho ou obteve

Transversais

Estudo que verifica a relação entre exposição-doença em um determinado espaço e tempo, analisando possíveis fatores e suas variações que podem desencadear ou colaborar com aparição da doença, realizando assim comparação entre os grupos de doentes e não doentes para observar os efeitos e causas além do levantamento de informações do sucetível ao meio em que vive.

Desvantagem

Casos de incidência não podem ser monitorados

Não define causa e não testa hipóteses

Não são bons para doenças graves, raras, e sazonais

Vantagem

Simples, fácil e de baixo custo

Inquérito epidemiológico – coleta de dados realizado por meio de residências para monitoramento.

Importância na formulação de novas hipóteses porém não tem como analisar a causa

Longitudinais

Relação entre a causa e o efeito a longo prazo, análise envolve comparação dos dados em períodos distintos com os mesmos indivíduos para observação de seu desfecho. Tipos de estudos:

Retrospectivo

analisa a partir do desfecho do indivíduo, ou seja, após a doença se manifestar e busca formas de tratamento.

Prospectivo

é o período de suscetibilidade do indivíduo ao risco podendo ser observado a partir do momento em que começa a ingerir álcool, cigarro buscando avaliar o comportamento a longo prazo deste indivíduo e seus possíveis desfechos.

Ecológico

Unidade de Análise de população ou grupo de pessoas (área geográfica definida), avaliação do contexto social e ambiental, novas hipóteses de análise de estatísticas e dados em órgãos responsáveis de uma dada população.

Não associa exposição e doença no nível individual

Dificuldade de controlar fatores de confusão

Exposição são medidas médias da população

Rápidos e baratos

Geram e testam novas hipóteses

Podem avaliar efeitos contextuais

Descritivos

Investigação epidemiológica, descreve assuntos poucos conhecidos, não fazem associações entre exposição e efeito, simples descrição do estado de saúde, estudo de caso (história do paciente) e séries de casos (história de vários pacientes)

Desvantagens

Observações de situações incomuns (ecolução atípica e resultados insperados.

Indivíduos observados são altamente selecionados.

Falta de um grupo controle

Viés do pesquisador

Poucas observações

Vantagens

Detecta doenças novas, manifestações raras e associações de doenças.

Fonte de Hipóteses, de apresentação, de risco, prognóstico e tratamento de doenças.

Estudos Experimentais
Ensaio Clínico Randomizado

Ensaio de Campo ou Intervenção

Ensaio Comunitário

Estudos de Revisão
Revisão Sistemática

Meta-análise

Revisão não sistemática

Tópico principal

Conceitos Variáveis

Variáveis
Exploratórias

Independentes

Presditoras

Desfecho de interesse
Fornecer respostas à questão proposta em um estudo
Características da população-alvo

Aplicações dos Estudos Epidemiológicos

Testar eficácia de tratamentos
Estimar prognósticos
História natural da doença
Entender transmissão de doenças
Investigação entre fatores de risco e desfechos

Característica Temporal dos Estudos

Retrospectivos
presente - passado
efeito-causa
Investigação
Prospectivos
presente-fututo
causa-efeito