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par Daniela Guimarães Il y a 4 années

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Técnicas Anestésicas

Técnicas Anestésicas

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Trabalho avaliativo da matéria de técnicas anestésicas da professora Camila Oliveira, realizado pelas alunas Daniela Guimarães e Karine Kist do curso de odontologia turma A.

Áreas anestesiadas: 1. Dentes mandibulares até a linha média 2. Corpo da mandíbula e parte inferior do ramo mandibular 3. Mucoperiósteo e membrana mucosa bucais anteriores ao forame mentual 4. Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual) 5. Tecidos moles e periósteo linguais (nervo lingual)

Nervos anestesiados: 1. Alveolar inferior 2. Incisivo 3. Mentual 4. Lingual 5. Milo-hióideo

Em 1977, o Dr. Joseph Akinosi relatou uma abordagem com a boca fechada à anestesia mandibular. Embora essa técnica possa ser usada sempre que seja desejada, sua principal indicação é naquelas situações em que a abertura mandibular limitada impede o uso de outras técnicas. Essas situações incluem a presença de um espasmo dos músculos da mastigação (trismo) de um lado da mandíbula após numerosas tentativas de BNAI, e se for necessário continuar o cuidado dentário em pacientes com um trismo significativo, as opções de provisão de anestesia mandibular são extremamente limitadas. O bloqueio nervoso alveolar inferior e o mandibular de Gow-Gates não podem ser tentados na presença de um trismo significativo. E os bloqueios mandibulares extraorais podem ser administrados através da incisura sigmoide ou inferiormente a partir do queixo. Como a divisão mandibular do nervo trigêmeo fornece inervação motora aos músculos da mastigação, um bloqueio da terceira divisão (V3) vai aliviar o trismo que é produzido secundariamente a um espasmo muscular. A técnica de Vazirani-Akinosi é uma abordagem intraoral à provisão tanto da anestesia como de um bloqueio motor em casos de trismo unilateral grave. A técnica designada como bloqueio mandibular de boca fechada de Akinosi, é uma técnica muito semelhante a que foi descrita em 1960 por Vazirani. Então o nome bloqueio mandibular de boca fechada de Vazirani-Akinosi foi adotado dando reconhecimento a ambos os médicos que elaboraram e divulgaram essa abordagem de boca fechada à anestesia mandibular. Outros nomes comuns: Técnica de Akinosi, bloqueio nervoso mandibular de boca fechada, técnica da tuberosidade.

10 - Vazirani – Akinosi

Áreas anestesiadas: 1. Dentes mandibulares até a linha média 2. Mucoperiósteo e membranas mucosas bucais do lado da injeção 3. Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral 4. Tecidos moles e periósteo da língua 5. Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula 6. Pele sobre o zigoma, parte posterior da bochecha e regiões temporais

Nervos anestesiados: 1. Alveolar inferior 2. Mentual 3. Incisivo 4. Lingual 5. Milo-hióideo 6. Auriculotemporal 7. Bucal (em 75% dos pacientes)

Uma anestesia bem-sucedida dos dentes e dos tecidos moles mandibulares é mais difícil de ser obtida que a anestesia das estruturas maxilares. Os fatores primordiais para essa frequência de insucesso são a maior variação anatômica na mandíbula e a necessidade de uma penetração mais profunda dos tecidos moles. Em 1973, George Albert Edwards Gow-Gates (1910-2001), um dentista clínico geral na Austrália, descreveu uma nova abordagem à anestesia mandibular. Ele usava essa técnica há aproximadamente 30 anos, com uma frequência de sucesso espantosamente alta (aproximadamente 99% em suas mãos experientes). A técnica Gow-Gates é um verdadeiro bloqueio nervoso mandibular, por proporcionar anestesia sensorial em praticamente toda a distribuição de V3. A única desvantagem aparente é que um administrador experiente no uso do BNAI pode se sentir desconfortável ao aprender o bloqueio nervoso mandibular de Gow-Gates (BNMGG). De fato, a incidência de anestesia malsucedida com o uso do BNMGG pode ser tão alta quanto com o uso do BNAI (se não mais alta) até que o administrador adquira experiência clínica na técnica. Mas após essa “curva de aprendizado”, são comuns frequências de sucesso acima de 95%. Outros nomes comuns: Técnica de Gow-Gates, bloqueio nervoso da terceira divisão, bloqueio nervoso V3.

9 - Gow Gates

Área anestesiada: Tecidos moles e periósteo bucal dos dentes molares mandibulares

Nervo anestesiado: Bucal (um ramo da divisão anterior de V3).

O nervo bucal é um ramo da divisão anterior de V3 e, por conseguinte, não é anestesiado durante o BNAI. A anestesia do nervo bucal também não é necessária para muitos procedimentos restaurativos dentários. O nervo bucal proporciona inervação sensorial aos tecidos moles bucais adjacentes tão somente aos molares mandibulares. A única indicação da administração de um bloqueio do nervo bucal, portanto, é nos casos em que se considera a manipulação desses tecidos (p. ex., em raspagens ou curetagens, na colocação de um dispositivo compressivo em dique de borracha sobre os tecidos moles, na remoção de cáries subgengivais, na preparação subgengival do dente, na colocação de um cordão para retração gengival ou na colocação de faixas matriz). O bloqueio do nervo bucal tem uma frequência de sucesso próxima dos 100%, a razão disso é que o nervo bucal é facilmente acessível ao anestésico local, por se situar imediatamente abaixo da membrana mucosa, e não enterrado no osso. Outros nomes comuns: Bloqueio do nervo bucal longo, bloqueio do nervo bucinador.

8 - Nervo Bucal

Áreas anestesiadas: Membrana mucosa bucal, anteriormente ao forame mentual (em torno do segundo pré-molar) até a linha média e a pele do lábio inferior e do queixo.

Nervo Anestesiado: Mentual, um ramo terminal do alveolar inferior.

O nervo mentual é um ramo terminal do nervo alveolar inferior. Saindo do forame mentual no ápice dos pré-molares mandibulares ou próximo disso, ele proporciona inervação sensorial aos tecidos moles bucais situados anteriormente ao forame e aos tecidos moles do lábio inferior e do queixo do lado da injeção. Em muitos procedimentos dentários há pouquíssima indicação para o uso do bloqueio do nervo mentual. Ele é utilizado principalmente para procedimentos nos tecidos moles bucais, como a sutura de lacerações ou biópsias. Sua frequência de êxito se aproxima dos 100%, devido à facilidade de acesso ao nervo. Outros nomes comuns: Nenhum.

7 - Mentoniano

Bloqueio regional do nervo alveolar inferior, bucal e lingual. Técnica Indireta

Técnica Indireta ou de três posições

--> Retiramos a agulha de modo a deixar apenas no interior dos tecidos; --> Giramos o conjunto até a área de pré-molares; --> Reimplantamos até tocar o osso e recuamos 1mm, depositando o anestésico.

--> Após introduzimos mais 5mm (10mm no total) e injetamos anestésico, bloqueando o nervo lingual (segunda posição).

--> A agulha penetra inicialmente 5mm atingindo o nervo bucal onde depositamos anestésico (primeira posição).

Bloqueio Regional do Nervo Alveolar Inferior - Técnica Direta

M A N D I B U L A

Áreas anestesiadas: 1. Dentes mandibulares até a linha média 2. Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula 3. Mucoperiósteo bucal, membrana mucosa anteriormente ao forame mentual (nervo mentual) 4. Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual) 5. Periósteo e tecidos moles linguais (nervo lingual)

Nervos anestesiados: 1. Alveolar inferior, um ramo da divisão posterior da divisão mandibular do nervo trigêmeo (V3) 2. Incisivo 3. Mentual 4. Lingual (comumente)

O bloqueio do nervo alveolar inferior (BNAI), é a segunda técnica de injeção mais frequentemente usada (depois da infiltração) e provavelmente a mais importante na odontologia. Infelizmente, ela também se mostra a mais frustrante, com a porcentagem mais elevada de insucessos clínicos, mesmo quando administrada de maneira correta. Esta é uma técnica particularmente útil para a odontologia de quadrantes. Um bloqueio suplementar (do nervo bucal) é necessário somente em casos em que é exigida a anestesia dos tecidos moles na região bucal posterior. Em raras ocasiões pode ser necessária uma injeção (infiltração) supraperiosteal na região dos incisivos inferiores para corrigir a anestesia parcial causada pela superposição das fibras sensoriais do lado contralateral. Uma injeção no ligamento periodontal (LPD) pode ser necessária em casos em que partes isoladas dos dentes mandibulares permanecem sensíveis. A anestesia intraóssea (IO) é uma técnica suplementar empregada, geralmente em molares, principalmente quando o dente apresenta um envolvimento pulpar. A administração de BNAI bilaterais raramente é indicada em outros tratamentos dentários que não cirurgias mandibulares bilaterais, pois produzem um desconforto considerável. Outros nomes comuns: Bloqueio mandibular.

6 - Alveolar Inferior

Áreas anestesiadas: Porção anterior do palato duro (tecidos moles e duros) bilateralmente desde a face mesial do primeiro pré-molar direito à face mesial do primeiro pré-molar esquerdo.

Nervos anestesiados: Nervos nasopalatinos bilateralmente.

O bloqueio do nervo nasopalatino é uma técnica muito valiosa para o controle da dor palatina, pois com a administração de um volume mínimo de solução anestésica (no máximo um quarto do tubete), uma ampla área dos tecidos moles palatinos é atingida, minimizando assim a necessidade de múltiplas injeções do palato, mas o bloqueio do nervo nasopalatino tem a característica de ser uma injeção que pode ser muito traumática, contudo, o protocolo para uma injeção atraumática ou o uso de um sistema C-CLAD ou de uma solução anestésica local tamponada pode reduzir muito ou eliminar completamente o desconforto Outros nomes comuns: Bloqueio do nervo incisivo, bloqueio do nervo esfenopalatino.

5 - Nasopalatino

Áreas Anestesiadas: A parte posterior do palato duro e os tecidos moles sobrejacentes, anteriormente até o primeiro pré-molar e medialmente até a linha média

Nervos anestesiados: Palatino maior.

O bloqueio do nervo palatino maior é muito útil durante procedimentos odontológicos envolvendo os tecidos moles palatinos distais ao canino. Volumes mínimos de solução (0,45 a 0,6 ml) produzem anestesia profunda dos tecidos moles e duros do palato. Embora potencialmente traumático, o bloqueio do nervo palatino maior é menos traumático que o bloqueio do nervo nasopalatino, pois os tecidos que circundam o forame palatino maior não estão tão firmemente aderidos ao osso e por isso acomodam melhor o volume de solução depositado. Outro nome comum: Bloqueio do nervo palatino anterior.

4 - Palatino Maior

Áreas Anestesiadas: 1. Polpas do terceiro, segundo e primeiro molares superiores (todo o dente = 72%; raiz mesiovestibular do primeiro molar superior não anestesiada = 28%) 2. Tecido periodontal vestibular e osso sobrejacente a estes dentes.

Nervos anestesiados: Alveolar superoposterior e seus ramos.

O bloqueio do nervo alveolar superoposterior (ASP) é um bloqueio comumente utilizado, tem uma taxa de sucesso elevada (> 95%), mas há vários aspectos que devem ser considerados em seu uso. Quando utilizado para obtenção de anestesia pulpar, o bloqueio do nervo ASP é eficaz para o terceiro, o segundo e o primeiro molar em 77% a 100% dos pacientes. No entanto, a raiz mesiovestibular do primeiro molar superior não é consistentemente inervada pelo nervo ASP. É indicado no tratamento de dois ou mais molares superiores, e quando a injeção supraperiosteal está contraindicada ou foi ineficaz. E é contraindicado quando o risco de hemorragia é muito grande (como no hemofílico), caso no qual é recomendada a injeção supraperiosteal ou do LPD. Outros Nomes Comuns: Bloqueio da tuberosidade, bloqueio zigomático.

3 - Alveolar superior Posterior

M A X I L A

Áreas anestesiadas: 1. Polpas do primeiro e segundo pré-molares superiores, raiz mesiovestibular do primeiro molar superior 2. Tecidos periodontais vestibulares e osso sobre estes mesmos dentes.

Nervos anestesiados: Alveolar superior médio e ramos terminais.

O nervo alveolar superior médio (ASM) está presente apenas em cerca de 28% da população, limitando, portanto, a utilidade clínica deste bloqueio. Todavia, quando o bloqueio do nervo infraorbitário (alveolar superoanterior – ASA) não produz anestesia pulpar distal ao canino superior, o bloqueio do nervo ASM está indicado para procedimentos em pré-molares e para a raiz mesiovestibular do primeiro molar superior. A taxa de sucesso do bloqueio do nervo ASM é alta.

2 - Alveolar superior Médio

M A X I LA

Áreas anestesiadas: 1. Polpas do incisivo central superior até o canino superior do lado da injeção; 2. Em cerca de 72% dos pacientes, as polpas dos pré-molares superiores e a raiz mesiovestibular do primeiro molar; 3. Periodonto vestibular (labial) e osso destes mesmos dentes; 4. Pálpebra inferior, aspecto lateral do nariz, lábio superior.

Nervos anestesiados: 1. Alveolar superoanterior 2. Nervo infraorbitário a. Palpebral inferior b. Nasal lateral c. Labial superior

A técnica de bloqueio do nervo ASA apresenta elevada frequência de sucesso e é extremamente segura. Ela produz anestesia profunda da polpa e tecidos moles vestibulares, desde o incisivo central superior até os pré-molares, em cerca de 72% dos pacientes. Empregado no lugar das injeções supraperiosteais, o bloqueio do nervo ASA necessita de menor volume de solução de anestésico local para se obter uma anestesia equivalente: de 0,9 a 1,2 ml em comparação com 3,0 ml das injeções supraperiosteais dos mesmos dentes. Outro Nome Comum: Bloqueio do nervo infraorbitário (tecnicamente, o nervo infraorbitário promove anestesia dos tecidos moles da porção anterior da face, e não dos dentes ou tecidos moles e duros intraorais; portanto, é inadequado chamar o bloqueio do nervo ASA de bloqueio do nervo infraorbitário).

1 - Alveolar Superior Anterior

Técnicas Anestésicas