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par Gabriela Pereira da Silva Il y a 2 années

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Planejamento de UAN

Planejamento adequado das Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) envolve a seleção criteriosa de equipamentos, móveis e utensílios, que são essenciais para garantir a produção de refeições em quantidade suficiente e com a variedade necessária.

Planejamento de UAN

Portaria 1428

REFERÊNCIAS Isosaki, M; Nakasato, M. Gestão de Serviço de Nutrição hospitalar. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. SANT’ANA, H.M.P. Planejamento Físico-Funcional em Unidades de Alimentação e Nutrição. Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2012.

Planejamento de UAN

Sustentabilidade em UAN

Resíduos:
• Políticas com os clientes de redução do desperdício dos alimentos. • Estocagem de Resíduos Orgânicos - Conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a PNRS (Lei nº 12 305) responsabilidades cíveis própria e compartilhadas quanto a destinação e disposição dos resíduos e rejeitos produzidos em seu estabelecimento. • Separação dos Resíduos Orgânicos e Inorgânicos para Compostagem e Reciclagem. • Estocagem de óleos e gorduras facilitadas para as ONG's Certificadas e credenciadas para Coleta de Resíduos Orgânicos Recicláveis (gorduras e óleos vegetais)
Desperdício em UAN - geração de resíduos
• Matérias-primas não convertidas em produtos, por falta de eficiência na produção ou na conversão das matérias-primas, ou produtos mal projetados. • Perdas de matéria-prima e/ou produtos, por especificações de produtos malfeitas; gerenciamento de estoques inadequado. • Desperdícios ao longo do processo produtivo por falta de gerenciamento adequado, falta de treinamento de pessoal, manutenção preventiva insuficiente ou inadequada.
Impactos ambientais do desperdício de alimentos:
• Cada habitante desperdiça 223 kg/ano, suficiente para atende as necessidades alimentares de 300 milhões de pessoas. • O volume de alimentos desperdiçados apresenta impacto ambiental significativo. Os alimentos e resíduos transformam-se em lixo, ampliando os custos ambientais. • Solo, energia e água são intensamente usados e podem esgotar-se a serviço da produção de alimentos desperdiçados. • Todos os alimentos produzido e desperdiçados resultam em 4,4 bilhões de quilos de gás que atinge a camada de ozônio aumentando o efeito estufa.
Planejamento de cardápio:
• Cardápios elaborados com receitas típicas e criações com produtos regionais, seguindo os preceitos orgânicos e sustentáveis; • Evitar o uso de materiais escassos ou em risco de extinção; • Utilizar materiais biodegradáveis; • Utilizar insumos de fontes locais;
5 DIMENSÕES BÁSICAS da Sustentabilidade:
5. Espacial: Equilibradamente integrador (Governança e Códigos de Conduta);
4. Cultural: Comportamentalmente transformador;
3. Ambiental: Ecologicamente correto;
2. Social: individual & coletivamente justo e includente;
1. Econômica: financeiramente viável;
Pilares da Sustentabilidade: - Ambiental - Nutricional - Socioeconômico
Socioeconômico: - Faturamento com o consumo fora de casa; - Despesas de saúde com a população enferma; - Fortalecimento da economia local;
Nutricional: - Respeito ao cliente; - Respeito ao operador; - Direitos Humanos à Alimentação Adequada;
Ambiental: - Uso de água em todas as etapas; - Descarte de produtos e embalagens; - Geração de resíduos;

Planejamento de ambiência

Vantagens
Redução de absenteísmo
Redução de doenças ocupacionais
Redução de acidentes de trabalho
Aumento da produtividade
Fatores que interferem na produção
Secundários

Relacionados à relações humanas, remuneração, estabilidade e apoio social.

Ergonomia e humanização no trabalho no âmbito das UPR

Legislações específicas

NR 32: segurança e saúde no trabalho em estabelecimentos de saúde

NR 24: condições sanitárias e conforto nos locais de trabalho

NR 6: equipamentos de proteção indviudal

Gestão do serviço visando à saúde dos trabalhadores

Papel da gestão

- Mecanismo de regulação; - Feedback; - Treinamento; - Ginástica laboral

Jornadas e turnos

Condições ambientais (acústicas, térmicas, iluminação)

Iluminação: - Evitar brilho; - Não colocar fonte de luz desprotegida no campo da visão; - Não usar superfícies altamente refletoras

Térmicas: altas temperatura causam baixo rendiemnto e baixas temperautras, baixa concentração

Acústica: utilização de fones e protetores auriculares

Lavantmaneto, transporte, e descarga individuald e materiais

Utensíios

Equipamentos

Espaço de trabalho para uso de instrumentos

Atividades em pé, sentadoas

Dimensionamento do local

Consequências para a saúde

- Problemas osteomuculares - Problemas relaconados à ambiência; - Volume de trabalho (monótono, repetitivo)

Relação entre o homem e o trabalho

Organização do trablho

Relações

Sociais, empresas, grupo

Modo: conteúdo, treinamento, instruções, pressão

Tempo: horas, turnos,jornadas, férias

Biomecânica: estudo dos movimentos humanos

Bancadas, mesas de trabalho, cadeiras, máquinas, instrumentos, equipamentos, tronco, braços e antebraços, pés.

Força, altura útil do posto de trabalho, área de alcance

Corpo, postura, tronco, braços e antebraços, pés

Verifica-se a situação real do trabalho, considerando: - Diversidade e a variabilidade dos indivíduos; - Diferença entre tarefa e atividade - Ambiente de trabalho (ambiência).

Conjunto de conhecimentos relativos ao homem e necessários para a concepção de ferramentas, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de: - Conforto; - Segurança; - Eficácia.

Principais

Relacionados diretamente à edificação e instalação da UAN. Ex.: iluminação, cores, ventilação, temperatura, umidade relativa, acústica, ruídos e odores.

Decoração

Pisos, paredes e tetos

Setores de pré-preparo, preparo, cocção e higienização, sanitários e vestiários: paredes com revestimento mínimo de 2m de altura, pisos antiderrapantes

Paredes e pisos: devem ser de fácil limpeza, impermeáveis, resistentes, duráveis, ter cantos arredondados na interface entre a parede e o piso, cores claras

Tetos: acabamento liso, impermeável, laváel, de cor clara, isento de goterias, rachaduras

Portas e janelas

RDC 275/2002 e RDC 216/2004

Janelas devem ser dotadas de telas milimétricas (2mm) para evitar entrada de inseto

Obrigatório o controle de pragas por empresas especializadas

Setores com temperatura comtorlada, portas de molas ou sistemas eletrônicos para permitir o fachmento automático

Devem ser dotadas de superficies lisas, sem falhas de revestimento e de fácil higinização; ajustadas ao batentes e serem construídas de materiais não absorventes

Pé direito

Disntância do chão ao teto - Garante ventilação adequada

No andar térreo, o pé direito deve ser no mínimo de três metros e em andares superiores, de 2,7 metros

Música ambiente

Música ao vivo: Ordem dos Músicos do Brasil, Sindicato dos músicos do Estado, Delegacia Regional do Trabalho

Cadastro junto ao escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD) para música ambiente em resturantes comerciais

Ruídos e acústica

Limites de tolerância para duídos contínuos ou intermitentes

Estratégias para reduzir níveis de ruídos em UAN:

- Construção do setor de higienização com paredes integrais e portas que se mantenham fechadas; - Sisteas de exaustão menos ruidosos; - Utilizar carrinhos de transprte co rodízios de borracha.

Acima de 100 dB pode causar mal-estar e redução da produtividade. Ideal = 45 a 55dB

Sistema de exaustão

Contrubui para eliminar poluentes (gordura, vapores, gases, fumaça, odores)

Pode ser verticais ou horizontais

Ventilação, temperatura e umidade

Umidade: ideal entre 50 e 60%

O grau de umidade do ambiente e a velocidade do ar poderão fazer com que uma determinada temperatura seja mais ou menos suportável

Temperatura (ideal entre 22 e 26°C): altas podem causar mal-estar, tnotura, redução de produtividade, alucinações, redução da cpacidade motora.

Ventilação: de preferência natural (abertura de 10 a 15% para janelas)

Ventiladores e circuladores não são permitidos em áreas de manipulação soubre alimentos

Cores

Exercem influência sobre as pesoas, podendo promover sensações de ânimo, excitação ou relaxamento

- Promovem sensação de conforto; - Reduzir a fadiga visual; - Melhora a qualidade do trabalho e a produtividade; - Reduzir o índice de acidentes

Cores neutras e frias

Para atividades laborativas

Cores quentes

Para atividades não laborativas: levam ao relaxamento, intimidade e descanso

Cor branca

Não é indicada para todas as situações. Mias indicado para teto

Cores claras

Refletem mas a luz

Iluminação

Tipos de iluminação

Iluminação geral

Iluminação de tarefa

Iluminação decorativa

Iluminação localizada

Pode ser feitas com lâmpadas: incandescente, fluorescente compacta, fluorescente tubular ou LED. Ou por clarabóias no teto

É calculado através do LUX: medida de iluminância ou fluxo luminoso por área

Correspondência deita por meio da irradiação (watt por unidade de área)

- Garantir a higienização adequada do ambiente, equipamentos e utensílios; - Evitar distorção de cores nos alimentos; - Reduzir a fadiga física e visual

Definção ambiência
Ambiência é um conjunto de elementos que coincidam as atividades administrativas e operacionais e determinam, em grande parte, a qualidade e quantidade do trabalho produzido

Garantia de conforto para clientes e funcionário depende de um ambiente aconchegante, limpo, arejado, com temperaturas confortáveis e livres de odores desagradáveis e excesso de ruídos.

Especificação e aquisição de Equipamentos, móveis e utensílios.

Setor de Recepção • Carro Plataforma
PORTARIA 1428/MS: equipamento é aquilo que “em contato direto com os alimentos é utilizado durante a elaboração, funcionamento, armazenamento, comercialização e consumo.
Os equipamentos para uso em UAN devem ter as seguintes características: • Ser fabricados com material que não transmita substâncias tóxicas, odores ou gosto, que não seja absorvente, que resista à corrosão e que seja apropriado para limpeza e desinfecção frequente. (Aço inoxidável, ferro fundido, polietileno de alta densidade e outros.) • Superfícies lisas e livres de buracos, fendas, rachaduras, impermeáveis, com bordas arredondadas, sem cantos mortos, sem gotejamento de graxa, sem o uso de parafuso, porcas e arrebites.

Dimensionamento • Dimensões internas e externas • Capacidade (volume) - capacidade nominal (CN)= para a qual o equipamento foi projetado, em condições ideais - capacidade real (CR) = considera o uso, desgaste, desempenho do operador • Tempo disponível para preparo • Volume de produção • Tipos de ingredientes

CONSIDERAR

Seleção de aquisição • Tipo do material • Marca/modelo • Custo • Peso • Mobilidade • Ergonomia • Produtividade • Facilidade e manuseio de higienização, de manutenção, e custo na aquisição de peças de manutenção

Uma adequada seleção, dimensionamento e aquisição contribuem para diversos fatores como: • Produzir refeições em quantidade suficiente • Adequada variedade das preparações • Otimização do tempo, entre outros.
Devem basear-se em: • Tipo e porte da UAN • Perfil da clientela • Per capita dos ingredientes e porções a serem servidas • Tipo e número de refeições/dia • Tipo e padrão do cardápio • Sistema de produção • Disponibilidade de espaço e financeira

Planejamento de setores

Pessoal
• Portaria • Chefia da UAN • Planejamento e supervisão técnica • Sala de reuniões/capacitações/aulas • Sala de estagiários • Secretaria/contabilidade/compras • Vestiários e sanitários para manipuladores
Higienização
A área de higienização destinada aos utensílios, também conhecida como área de devolução de bandejas, é o setor onde ocorre a lavagem e higienização dos utensílios (pratos, bandejas e talheres) utilizados pelos clientes para consumir a refeição.
Área de distribuição das refeições: Local de atendimento aos clientes, destinado ao consumo da refeição preparada. O salão de refeições deve ser bem ambientado e o mais agradável possível.
Processamento
Área de preparo/cocção: É onde ocorrem as etapas posteriores ao pré-preparo, destinadas ao processamento térmico dos alimentos, com a finalidade de obter a preparação final. Esta área deve estar localizada o mais próximo possível da central de gás, da área de distribuição dos alimentos e da área de pré-preparo.
Área de pré-preparo: é destinada a comportar atividades e procedimentos de manipulação de alimentos que antecedem a etapa de cocção.
Aprovisionamento
Área de estocagem: O setor de armazenamento é dividido em áreas para produtos perecíveis (armazenamento em câmaras frias, geladeiras e/ou freezers) e áreas para não perecíveis (despensa ou estoque para gêneros alimentícios, materiais de limpeza e descartáveis).
Área de apoio: onde é realizada a inspeção, pesagem e higienização de todas mercadorias recebidas.
Área de recepção: é o local destinado ao recebimento de todas as mercadorias que chegam à UAN. Deve ser protegida, limpa e conter plataforma de descarga.

Alimentação coletiva

Definição:
Área de atuação do nutricionista que abrange o atendimento alimentar e nutricional de coletividade ocasional ou definida, sadia ou enferma, em sistema de produção por gestão própria (autogestão) ou sob a forma de concessão (gestão terceirizada).

RESOLUÇÃO CFN N° 600/2018

A.1.1.2. Para realizar as atribuições de Nutrição em Alimentação Coletiva, subárea Gestão em Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN), ficam definidas como atividades complementares do nutricionista: A.1.1.2.2. Participar do planejamento e da supervisão da implantação ou adequação de instalações físicas, equipamentos e utensílios da Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN).

UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN)

Definição

Conjunto de áreas com o objetivo de operacionalizar o provimento nutricional de coletividades. Serviço organizado, compreendendo uma sequência e sucessão de atos destinados a fornecer refeições balanceadas dentro dos padrões dietéticos e higiênicos, visando atender as necessidades nutricionais de seus clientes, de modo que se ajuste aos limites financeiros da instituição.

UNIDADES PRODUTORA DE REFEIÇÕES (UPR)

Termo utilizado para todos os estabelecimentos integrantes do segmento da alimentação fora do lar (catering, food service, restauration), sejam eles comerciais ( restaurantes, bares e similares) ou coletivos (UAN).

Segmentos

Forças Armadas

Alimentação nas forças armadas: Exército, Marinha, Aeronáutica e Polícias Militares.

Empresas

✔ Sistema de alimentação com público fixo e cardápio variável. ✔ Utilizado em empresas com grande número de funcionários. ✔ Tem áreas distintas dentro da cozinha para elaboração do cardápio e todas atividades são rotineiras dentro das áreas específicas de produção. ✔ Tem uma estrutura hierárquica e funcionograma bem rígido, onde cada profissional tem sua área de trabalho definida.

Instituições de educação/ alimentação escolar

✔ Localiza-se dentro de uma escola; ✔ Realiza atendimento da alimentação dos alunos que ficam em período integral ou em turnos.

Serviços de Bordo

Refeições servidas em aviões, navios, trens, plataformas e outros; - São empresas especializadas em preparação de alimentação em meios de transporte, com exceção de navios; - Possuem uma estrutura bem montada, com preocupação quanto ao atendimento aos padrões higiênico-sanitários. - São oferecidas as principais refeições: “breakfasts”, almoços, jantares, ceias, lanches e drinks. - As etapas de embalagem, reaquecimento e armazenamento devem ser bem estudadas e os cardápios, desenvolvidos para que a apresentação e o sabor se mantenham impecáveis.

Comercial

Restaurantes, bares, lanchonetes, fast-foods, hotéis, buffets, resorts, marmitarias.

Restaurantes comerciais

Tipos de Restaurantes Comerciais

Marmitarias

Vendem marmitas prontas para o consumo; Geralmente o cliente não consegue escolher o que quer comer no dia; Diferentes tamanhos, preços e padrões de qualidades.

Docerias

Os produtos podem ser consumidos no local ou levados pelo cliente; Apresentam uma grande variedade de doce finos, chocolates, tortas, bolos, salgadinhos, queijos e produtos de panificação. Variando a configuração podendo ser: lojas pequenas, como quiosques em shopping centers e grandes lojas, pertencentes a rede de docerias.

Rotisserie

Supre a demanda de um segmento da classe média alta/alta devido à demanda: diminuição ou alto custo de mão de obra preparada para serviços de alimentação doméstica; Vendem pratos prontos. Ex: Carnes assadas ou grelhadas, massas e molhos prontos.

Cafeteria

Sistema de alimentação muito simples. Produtos ligados ao café expresso, desde doces ou salgados, bebidas até produtos como cigarros e balas. Trabalha com produtos simples, maioria terceirizados; Fornecedores para produtos que normalmente são congelados ou pré-processados. Ex: salgadinhos, tortas salgadas e tortas doces.

Fast-Food

Lojas com sistemas operacionais simples: desenvolvidas para ter ganho de produtividade final. O objetivo principal é o atendimento rápido. Os produtos podem ser: sanduiches, comida japonesa, italiana, árabe, frango, etc.

Coffee Shop: Restaurantes com cardápios de fácil preparação e apresentações simples. Costumam ser localizados em hotéis e aeroportos, abertos durante 24 horas (comer a qualquer hora).

Lanchonetes: Possuem uma ambientação simples que os coffee shops e não são encontradas em hotéis. O cardápio com mais ênfase em sanduiches e petiscos; serviços bem mais informal e pode-se sentar à mesa ou em balcões.

Self-Service: muito utilizado atualmente. Apresentam grande número de produtos e o público faz sua escolha; O público define a quantidade medida através de pesagem; O atendimento, o cliente tem uma variedade de produtos e ele faz a escolha e serve-se sozinho, sem ajuda de copeiras, garçons ou outros sistema qualquer de serviço.

REFERÊNCIAS • Brasil. Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução/CFN n° 600 de 2018. Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições, indica parâmetros numéricos mínimos de referência, por área de atuação, para a efetividade dos serviços prestados à sociedade e dá outras providências.. • MEZOMO, I.F.B. Os serviços de alimentação e nutrição: planejamento de administração. 5. ed. São Paulo: Manole, 2002. • SANT’ANA, H.M.P. Planejamento Físico-Funcional em Unidades de Alimentação e Nutrição. Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2012. • TEIXEIRA, S.M.G.; MILET, Z.; CARVALHO, J.; BISCONTINI, T. M. Administração aplicada às unidades de alimentação e nutrição. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.

Especialidades

Podem apresentar diversas formas; É especializados em determinado produto, preparação, método de cocção, país, região ou outro lugar; Podem ser especializados em grelhados, pizzas, massas, japonês, entre outros.

Gastronômico

Caraterizado pela associação de um chefe de cozinha de renome e pelo cardápio com grande inventividade; Decorados de forma elegante e com uma brigada de sala e cozinha muito bem treinada; No Brasil esse restaurantes encontram-se nos principais centros urbanos.

Internacional

Localizados em hotéis ou locais de hospedagem; Cardápios com preparações reconhecidas e consagradas internacionalmente; Com carta de vinho costuma ser bem representativa, com vinhos de diversas regiões, produtores e safras. Decoração clássica e sóbria.

Tradicional

Características principais: cardápio extenso, com preparações tradicionais e de aceitação geral. Público eclético, atendendo desde expectativas de crianças até idosos. Decoração simples e tradicional, sem muito luxo ou sofisticação.

Ponto fundamental: o produto ofertado. - Atender exigências de mercado; Analisar a aceitação do público: adequação do produto; - Atentar aos hábitos alimentares do público, clima do dia, produtos concorrentes... Restaurante comercial pode ser independe ou fazer parte de uma franquia.

Independente; Empresário; Cria e experimenta suas receitas; Desenvolve seus processos administrativos e operacionais; Investimentos ocorrem conforme a necessidade do empresário.

Franquia; - Utiliza toda uma tecnologia que já foi testada e que já foi aceita pelo público; - Não tem liberdade para: criações, implantação física, desenvolvimento de fornecedores, treinamento da mão de obra ou criar seu sistema de operações;

Restaurante Hoteleiro

✔ Distribuição para os hóspedes 🡪 várias formas: - áreas de distribuição de café da manhã; - restaurantes específicos: similares aos restaurantes comerciais; - podendo atender população flutuante conhecida como “passante”.

Serviços de saúde/ refeições dietoterápicas

✔ Instalado em um hospital ou outro serviço de saúde ✔ Objetivo: atendimento dos pacientes e funcionários (público misto). ✔ Pode ser prevista a distribuição de refeições para os acompanhantes dos pacientes

Conceito e características de Banco de Leite Humano (BLH)

Porcionamento e Administração
O porcionamento é uma etapa que ocorre após a distribuição do leite humano ordenhado pelo BLH e constitui-se na aliquotagem do leite para consumo, de acordo com a prescrição médica ou de um nutricionista.
Distribuição
A distribuição do leite humano ordenhado pasteurizado é a liberação deste, próprio para consumo, de acordo com os critérios de prioridades e necessidades do receptor, para o porcionamento.
Seleção e Classificação
A seleção compreende: condições da embalagem, presença de sujidades, cor, off-flavor e acidez. A classificação compreende a verificação de: período de lactação, acidez Dornic e conteúdo energético - crematócrito. (FIOCRUZ, 2003; SILVA, 2004; BRASIL, 2006b).
Degelo
O degelo do LHO é o processo controlado que visa transferir calor ao leite humano ordenhado congelado, em quantidade suficiente para mudança da fase sólida para liquida, não permitindo que a temperatura final do produto exceda a 5ºC.
Estocagem no Banco de Leite
Leite Humano Pasteurizado (LGP)

- Existência de freezer exclusivo ou divisão ou divisão distinta para o LHP; - Estocar o LHP congelado por no máx. 6 meses, com temp. máx. de -3ºC; - Registro diário de temp. máxima e mínima dos equipamentos utilizados; - Após descongelamento, deve ser mantido sob refrigeração por até 24 horas com temp. de até 5ºC; - Manter o frasco bem vedado.

Leite Humano Cru (LHC)

- Existência de freezer exclusivo ou divisão distinta para o LHC; - Estocar o LHC congelado no máx. 15 dias, com temperatura máx. de -3ºC; - Registro diário de temperatura máx. e mínima dos equipamentos utilizados; - Após descongelamento, deve ser mantido sob refrigeração até 12 horas com temp. de até 5ºC; - Manter o frasco bem vedado.

Parâmetros de Climatização das Salas
Nas salas de processamento e ordenha

Parâmetros de climatização são os seguintes: - Temperatura: 21 a 24ºC; - Umidade relativa do ar: 40 a 60%; - Vazão mínima de ar total: 18 (m³/h/m²; - Vazão mínima de ar exterior: 6 (m³/h/m²; - Filtro no insuflamento: classe G3, no mínimo.

Não podem ser instalados ventiladores e circuladores de ar.

Recepção
Etapa que se refere ao ato de receber os fracos de leite humano ordenhado cru congelado proveniente de coletas externas e internas.

Materiais e equipamento para a recepção: pia com água corrente; álcool 70% e planilha de recepção, a planilha deve conter, as seguintes informações: registro de horário, temperatura de chegada, volume coletado, não conformidades e volume descartado.

Referências • RESOLUÇÃO - RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/3f54b800474597439fb7df3fbc4c67 35/RDC+N%C2%BA+307-2002.pdf?MOD=AJPERES. • Schimidt BH. Gerenciamento criativo: planos e ferramentas para transformar sua empresa em um estúdio de criação. São Paulo (SP): Nobel; 2004 - _________________. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n 171, 4 de setembro de 2006. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o Funcionamento de Bancos de Leite Humano. Diário Oficial da União, Brasília.
Planejamento, organização e funcionamento de BLH
Controle de qualidade
Processos operacionais: - higiene e conduta; doadoras e doações; ordenha e coleta; cadeia de frio; transporte; recepção; degelo, seleção e classificação; reenvase, embalagem e rotulagem; pasteurização; estocagem; distribuição; porcionamento.
Considerações gerais: - organização; recursos humanos; infra-estrutura; equipamentos e instrumentos; biossegurança; limpeza, desinfecção e esterilização.
Banco de leite: Precisa de estrutura mínima, conforme disposto na RDC 171/2006, que especifica dimensionamento das áreas que compõem o BLH e regula todo o seu funcionamento.
Definição: BLH é um serviço especializado vinculado a um hospital de atenção materna e/ou infantil, responsável por ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e execução de atividades.
Objetivo: - Coleta de leite humano; - Classificação e controle das propriedades bacteriológicas do leite, após sua coleta; - Processamento, conservação, estocagem (controle de qualidade); - Distribuição sob prescrição médica.

Dimensionamento dos Setores da UAN

Referências: DAVIS B. et al.; Gestão de alimentos e bebibas; tradução Gabriela Cuzzuol. Ed- compacta. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. • Franco, A. De caçador à gourmet. Uma história da gastronomia. 2. ed. Ver. São Paulo. Editora SENAC. São Paulo, 2001. • Lordello, J. Treinamento de funcionários: despesa ou investimento? Disponível em: http://www.cronicasdolordello.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=757:treinamento-de-funcionariosdespesa-ou-investimento-&catid=65:clientes-e-empregados&Itemid=142. Acesso em 30/11/2014. • Bruce, A. Como motivar sua equipe. Ed. Sextante. 2003. 71p. • Claro, M.A.P.M.; Nickel, D.C. Gestão de pessoas. Coleção gestão empresarial. Disponível em: http://www.unifae.br/publicacoes/pdf/cap_humano/2.pdf. Acesso em 01/12/2014. • Fernande, A. Apostila do curso: Liderança e Coaching para equipe de alto desempenho. Curso de 12h realizado pelo Programa de Qualificação e aperfeiçoamento de executivos EEAP. 2013. • http://www.dicionarioinformal.com.br/gestor/. Acesso em 27/11/2014 • http://www.significados.com.br/gestao/ Acesso em 27/11/2014 • Lauer, C. A nova relação entre líder e subordinado. 2012. Disponível em: http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/gestao-rh/a-nova-relacao-entre-lider-e-subordinado Acesso em 30/11/2014. • Benvenga, F. O poder da Mudança. Bio Nutrição e Saúde, n.16, São Paulo, 2012. p. 36-41. • Watanabe, E.U. Modelo de implantação de gestão da qualidade em Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) - estudo de caso: Hospital Nipo-Brasileiro. Nutrição profissional, São Paulo : RCN Comercial e Editora Ltda, v.5, n.23, (fev. 2009), p.22-40. Disponível em: http://www.alexandrerosaneli.com/download/gestao_uan_hospitalar.pdf • Isosaki, M.; Nakasato, M. Gestão de Serviço de Nutrição hospitalar. Elsevier. 2009. • Colares, L.G.T. et al. Contratação de serviços terceirizados de alimentação e nutrição: orientações técnicas. Rio de Janeiro: Rubio, 2014.
PARÂMETROS IMPORTANTES PARA O DIMENSIONAMENTO DOS SETORES DA UAN:
Disponibilidade de espaço:

Considerar o espaço total disponível para construção, incluindo área total e dimensões do lote disponível, caso já tenha sido definido.

Disponibilidade financeira:

Restrições financeiras: podem limitar a inclusão de alguns setores, assim como a restrição de espaço físico. Relação custo-benefício: precisa ser considerada e negociada com proprietários ou responsáveis no momento da seleção dos setores a serem dimensionados.

- O volume de recursos financeiros disponíveis para construção e instalação da UAN também apresenta forte influência no seu dimensionamento.

Número de funcionários:

Após estimar a área dos setores de pré-preparo, cocção e higienização: - Estimar o número de funcionários que irão trabalhar ao mesmo tempo nos setores; - Considerar equipamentos, superfícies de trabalho e espaços para circulação. Isso ajuda a estimar se a área é suficiente, insuficiente ou exagerada.

- O quantitativo de funcionários da UAN influencia diretamente no dimensionamento dos setores para pessoal; - Sanitários, vestiários, salas administrativas e de reuniões, etc... - Considerar o número de funcionários por turno, pois o espaço destinado a sanitários e vestiários deve levar em conta o turno com maior número de funcionários, bem como o total de funcionários dos gêneros feminino e masculino.

Frequência de abastecimento

Influencia diretamente no dimensionamento da área dos setores de armazenamento e de recepção.

Sistema e períodos disponíveis para distribuição das refeições:

O sistema escolhido para servir as refeições tem forte influência no dimensionamento do setor de distribuição e do setor de porcionamento ou montagem. - Dimensionamento: baseado no tipo e quantidade de equipamentos de distribuição que irão compor o setor, considerando espaços necessários para circulação tanto de clientes quanto de funcionários da UAN.

Capacidade máxima de atendimento (CMA):

Para cálculo das áreas deve-se tomar como base: ✔ setores de recepção e de armazenamento: nº total de refeições diárias (TR) ✔ setores de pré-preparo, preparo, cocção e higienização: CMA

- turno de maior movimento = maior nº refeições diárias.

Número de refeições diárias:

- Quanto maior o nº de refeições, maior o volume de alimentos manipulados e consequentemente, maior a necessidade de separar tipos de alimentos para evitar cruzamento entre atividades e o aumento do risco de contaminação.

Porte da UAN: relaciona-se à importância de haver maior ou menor setorização (separação física de áreas destinadas a diferentes atividades).

- Influenciam diretamente no dimensionamento dos setores da UAN. - Vários índices usados para o dimensionamento estão relacionados ao nº de refeições ou clientes atendidos.

Estilo dos cardápios:

Cardápios mais sofisticados: - preparações mais elaboradas. - maior nº de ingredientes. - mais variações nas técnicas de preparo. - podem necessitar de maior espaço para sua execução.

- interfere no nº de funcionários e tipo de equipamentos necessários, influenciando a necessidade de espaço físico.

Padrão do cardápio:

Para muitos setores da UAN, os índices usados na estimativa da área total são apresentados em faixas: - Menor valor: cardápios de padrão popular. - Valor intermediário: cardápios de padrão médio. - Maior valor: cardápios de padrão luxo.

Tipos de sistema de produção de refeições

- O sistema de produção de refeições adotado na UAN, também poderá interferir no dimensionamento, possuindo dois tipos de sistema, sistema tradicional ou processos diferenciados.

Tipos de refeição a serem elaborados:

Exemplo: UANs que servem desjejum e lanches pode ser justificável: - Inclusão de um setor para preparação de pequenas refeições ou lanches, ou pode ser necessário aumentar a área destinada ao pré-preparo de hortaliças e frutas, caso sucos e frutas sejam servidos em lanches e desjejuns.

- Diferentes tipos de refeições pode aumentar a importância de separar alguns setores.

Características específicas do tipo de estabelecimento:

Tipo e características do estabelecimento: comercial, industrial, hospitalar.

- Influencia na definição e dimensão dos setores necessários para o funcionamento adequado de uma UAN.

Possuem setores com área superestimada e área subestimada:
Área subestimada: - aumenta o risco de acidentes; - dificulta a execução de cardápios equilibrados e variados; - leva à falta de espaços para instalação dos equipamentos, superfícies de trabalho e móveis na variedade e quantidade necessária.
Área superestimada: - exige deslocamentos desnecessários dos funcionários; - leva à necessidade de manter espaços ociosos organizados e limpos; - onera desnecessariamente a construção e montagem da UAN.
- Evitar que os setores sejam projetados ou construídos de forma que dificulte na execução das tarefas. - Adquirir espaços que proporcionem conforto, tanto para clientes quanto funcionários e minimizar o desgaste dos funcionários, trazendo melhor produtividade.

Relacionados à edificação e instalação da UAN. Ex.: iluminação, cores, ventilação, temperatura, umidade relativa, acústica, ruídos e odores.

I

Físico-funcional de UPR

Análise de necessidades e caracteristicas da UPR
Estimativa de custo

Região e as facilidades e dificuldades do local (compra de matéria prima, entrega, transporte, estoque grande ou pequeno)

Período previsto para distribuição de refeições (definir sistema de distribuição, dimensionar setores e equipamentos)

Disponibilidade financeira

Fontes de energia disponíveis (gás, eletricidade e vapor de caldeira, influencia na escolha de equipamentos)

Horários de funcionamento

Tipos de refeições a serem distribuídas (desjejum/almoço/lanches/jantar/ceia)

Tipo de clientela, influencia no planejamento dos cardápios

Faixa etária, gênero, gasto energético, preferências alimentares

Padrão e estilo geral dos cardápios: popular, medio, luxo.

Per capita e porções: dimensionamento e tipos de setores, seleção, capacidade e quantidade equipamentos

Segmento

Porte

Porte; tipo de setorização necessária, tipos de equipamentos, grau de investimento:

Extra porte: + de 10.000 ref/dia

Grande porte: 2.001 a 10.000 ref/dia

Médio porte: 501 a 2.000 ref/dia

Pequeno porte: até 500 refeições/dia

Volume de refeições

Capacidade máxima de atendimento

Margem de segurança

acrescentar 20% sobre o número de refeições (totais e por tipo) para atender possíveis flutuações (colaboradores terceirizados, visitantes e outros)

somar um %,o crescimento a curto e médio prazo (expansão)

Soma das pequenas e grandes refeições a serem servidas no turno de maior movimento.

Total de refeições TR

Soma das pequenas refeições (desjejum e lanches) e grandes refeições (almoço, jantar e ceia) ao longo do dia.

Segmento: Industrial, hospitalar, escolar, comercial...

Legislação
Regulamentos técnicos fundamentais para planejar considerando os requisitos legais brasileiros

Resolução RDC 216, de 15/9/2004

RT regulamento técnico de boas praticas para serviços de alimentação, define os procedimentos de Boas Praticas de Fabricação e POPs a serem implementados

Resolução RDC 275, de 21/10/2002

RT Procedimentos operacionais padronizados e Lista de Verificação das boas praticas de fabricação aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores

Portaria CVS-6, de 10/3/1999 e CVS-5, de 09/04/2013

RT sobre BPF para estabelecimentos comerciais, de alimentos e para serviços de alimentação e roteiro para inspeção; RT parâmetros e critérios para controle higiênico-sanitário

Qualidade sanitária das edificações e instalações,

Qualidade sanitária da manipulação, pré e preparo, transporte de alimentos, abastecimento de água, gás, separação de matéria reciclável

Controle de saúde, higiene e segurança dos funcionários

Portaria SVS/MS 326, de 30/7/1997

Importante papel do nutricionista atuando e supervisionando regulamentações de condições higienico-sanitárias e boas práticas de fabricação

RT condições higiênico sanitárias e BPF

Estudo de mercado
Dados gerais, características da região, estabelecimentos existentes, concorrência direta e indireta, tipos de serviços ofertados, estacionamento

Hábitos do público, tipo de área (residencial, comercial, industrial, executiva, universitária, mista), tipos de cardápio, serviços e estacionamento

Modalidades de gestão, tipos de serviços e legislações específicas da área da Alimentação Coletiva

Legislações específicas em alimentação coletiva
Resolução – RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002

A resolução fala dos Procedimentos Operacionais Padronizados e outras questões relevantes

Portaria SVS/MS nº 326, de 30 de julho de 1997

Um regulamento técnico sobre as Condições Higiênicos-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. Nela há as diretrizes para determinar se um alimento está apto ou não para o consumo humano, as boas práticas que devem ser seguidas, como deve ser realizado o controle de prevenção da contaminação, entre outros pontos importantes.

Portaria nº 2.619 de 6 de dezembro de 2011

Regulamento de boas práticas e de controle de condições sanitárias e técnicas das atividades relacionadas a importação, exportação, extração, produção, manipulação, beneficiamento, acondicionamento, transporte, armazenamento, distribuição, embalagem, reembalagem, fracionamento, comercialização e uso de alimentos, águas minerais e de fontes, bebidas, aditivos e embalagens para alimentos. Substitui a portaria nº 1.210 e tem âmbito de aplicação no município de São Paulo.

Portaria CVS nº 5/13, de 9 de abril de 2013

Boas práticas para estabelecimentos comerciais de alimentos e para serviços de alimentação e o roteiro de inspeção. Esta portaria possui âmbito de aplicação no Estado de São Paulo.

Resolução – RDC nº 216, Anvisa, de 15 de setembro de 2004

Dispõe sobre regulamento técnico de boas práticas para serviços de alimentação. Possui âmbito de aplicação em todo o Brasil, sendo utilizada por municípios que não possuem legislação própria.

Tipos de distribuição em hospitais
Descentralizado

É o sistema Refeição onde os alimentos são preparados na cozinha e acondicionados em carros térmicos que os transportam para as copas das unidades de internação, onde assim nas copas se processam: O porcionamento, a identificação e a distribuição das refeições.

Centralizado

É o sistema considerado mais prático, higiênico e funcional. A refeição é preparada, distribuída, porcionada e identificada na própria cozinha.

Tipos de serviço em alimentação coletiva
Delivery: consiste na entrega à domicílio.
Drive-thru: é um serviço de vendas de produtos, normalmente de redes de fast food, que permite ao cliente comprar o produto sem sair do carro.
À americana ou empratado: os pratos individuais saem prontos da cozinha.
À Inglesa: Sua principal característica é que o convidado não precisa pegar os talheres da bandeja para se servir como ocorre no à francesa, pois o garçom o fará. O serviço à inglesa sentado à mesa pode ser, direto (também chamado empratado), ou indireto (sendo este último com a utilização do carro de serviço/guéridon).
À Francesa: Os convidados ficam sentados e os garçons traz a travessa à esquerda do convidado para que eles se sirvam.
Buffet: os pratos são expostos em uma mesa e o comensal escolhe um local adequado para consumir o alimento, podendo optar por comer em pé ou em cadeiras.
Serviço “self-service”: o comensal se serve em balcões apropriados sem necessitar da copeira ou garçom. A velocidade é determinada pela necessidade do próprio comensal.
Esteira rolante: comensal recebe a refeição em bandeja pronta, com embalagem inviolável através de um guichê.
Cafeteria fixa: os funcionários da unidade servem os clientes em bandeja lisa (geralmente plástica) com composição de pratos ou em bandeja estampada (de inox) com divisões apropriadas para cada item do cardápio.
Serviço de copeiras: o comensal faz a escolha e a copeira serve o produto através de balcões apropriados e a velocidade de atendimento é muito grande
Modalidades
Terceirização

O fornecimento das refeições é formalizado por intermédio de contrato firmado entre a empresa e a concessionária

Cesta de alimentos

Alimentação convênio

Refeição convênio

Administração de cozinha e refeitório

Refeição transportada

Autogestão

A empresa assume toda a responsabilidade pela elaboração das refeições, desde a contratação de pessoal até a distribuição aos usuários

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