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por Tati Gonçalves hace 3 años

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SÍNDROME METABÓLICA

A disfunção endotelial é uma característica marcante nos pacientes com aterosclerose, influenciando tanto a iniciação quanto a progressão da doença. O endotélio vascular desempenha um papel crucial na manutenção do tônus vascular, principalmente através da produção de substâncias como óxido nítrico e prostaciclina, que promovem a vasodilatação.

SÍNDROME METABÓLICA

Intervenções nutricionais em Síndrome Metabólica

Dieta hipocalórica combinada a exercício físico:

é fundamental que os alimentos tenham alto valor nutricional e funcional, não havendo a necessidade de cortar os carboidratos da dieta.
é uma dieta rica em fibras, proteínas, vitaminas, minerais e gorduras boas. O cardápio é diversificado e é possível comer de tudo, mas o valor calórico precisa ser reduzido.

Dieta normocalórica combinada à exercício físico:

dieta sem restrição energética, com baixo teor de carboidratos e acrescida de três ovos líquidos

Tratamento A redução do peso é fundamental visando diminuir 5 a 10% do peso corporal inicial. A alimentação visa reduzir a ingestão de gorduras saturadas e trans. (hidrogenados) e preferir as gorduras insaturadas, aumentar a ingestão de frutas, hortaliças e leguminosa, reduzir a ingestão de açúcar, realizar o acréscimo de cereais integrais à dieta. A prática de exercícios físicos deve ser orientada com uma duração mínima de 30 minutos, de intensidade moderada, no mínimo 05 vezes por semana.

A classificação de Síndrome Metabólica em adultos, apesar de amplamente discutida é estabelecida por duas principais definições a seguir: OMS, criada em 1998: apresenta como obrigatório a resistência à insulina, ou do distúrbio do metabolismo da glicose; NCEP/ ATP III, de 2001 não exige a comprovação da resistência à insulina. Uma nova proposta de classificação foi apresentada em 2005 pela Federação Internacional de Diabetes (International Diabetes Federation, IDF), que considera a obesidade visceral o mais importante marcador, determinada pela medida da cintura, pela primeira vez com propostas de limites específicas por etnia.

Apresentação clínica A caracterização desta síndrome é feita pelo aumento de circunferência abdominal, hipertensão arterial, hipertrigliceridemia, baixo HDL-colesterol e elevação glicêmica, com um estreito elo entre SM e resistência insulínica (RI). A RI e o consequente hiperinsulinismo implicam na gênese da hipertensão, da dislipidemia, da obesidade visceral, dos distúrbios do metabolismo da glicose, dos estados pro inflamatórios e pró-trombóticos, com associação direta entre RI, SM e doenças cardiovasculares. Quando pensamos em causas e fatores de risco, podemos pontuar: fator genético, alimentação inadequada, sedentarismo.

Dupla: Morgana Alves e Tatianne Gonçalves

SÍNDROME METABÓLICA

ARTERIOSCLEROSE

É um processo de endurecimento, perda de elasticidade e espessamento progressivo das paredes das artérias (endotélio), induzido pela hipertensão arterial e que acompanha o processo natural de envelhecimento.

DISLIPEDIMIA

É uma doença que se caracteriza por anomalias nos níveis de lípidos no sangue, principalmente do colesterol total e dos triglicéridos. Outras alterações incluem colesterol de lipoproteína de alta densidade baixo (HDL-C) e níveis elevados de colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C). Ela é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares ao promover o surgimento da arteriosclerose.

DISFUNÇÃO ENDOTELIAL

A disfunção endotelial é considerada uma característica peculiar dos pacientes com aterosclerose das artérias coronárias, com influência na iniciação e progressão dessa doença e seus eventos adversos
O endotélio vascular produz substâncias biológicas - como o ON, a prostaciclina e a bradicinina - que contribuem para manter o tônus vascular com predomínio da vasodilatação, com o intuito de regular o fluxo sanguíneo e manter uma superfície endotelial não aderente

A aterosclerose deixou de ser estudada como uma doença de lipídeos para ser vista como um processo dinâmico e progressivo, resultante da disfunção endotelial e da inflamação.

CONTROLE ALTERADO DA GLICOSE

Conhecida como diabetes, relacionada a distúrbios no controle da glicemia. Os diabéticos apresentam altas concentrações de glicose no sangue (hiperglicemia). Esse excesso de açúcar é excretado através da urina, vindo daí o nome "mellitus", pois a urina de um diabético ficaria doce como mel. Os principais sintomas da diabetes são: vontade frequente de urinar, muita sede, dores nos membros inferiores, cansaço, perda de peso e visão embaçada.

SÍNDROME DE OVÁRIOS POLICISTOS

É um doença caracterizada pela aparição de cistos repletos de líquido nos ovários. Estes cistos provacam alterações na atividade ovariana e são os causadores de cerca de 30% dos casos de infertilidade feminina. Resistência à insulina e hiperinsulinemia estão presentes em praticamente todas as pacientes com SOP e desempenham papel central no desenvolvimento tanto do hiperandrogenismo como da síndrome metabólica (SM).

OBESIDADE VISCERAL

A obesidade abdominal ou visceral, caracterizada por um excesso de tecido adiposo ou intra-abdominal visceral, é um marcador diagnóstico desta síndrome. O ganho ponderal é preditor independente para o desenvolvimento da SM, embora nem todos os indivíduos obesos a apresentem. A distribuição da gordura corporal é relevante, e especificamente a gordura visceral (GV) parece ser o elo entre o tecido adiposo e a resistência à insulina (RI), característica da SM.

RESISTÊNCIA À INSULINA

A resistência insulínica é uma das principais causas da síndrome metabólica. decorrente da obesidade abdominal. Isso ocorre quando as células do nosso corpo respondem cada vez menos à presença de insulina, passando a precisar de cada vez mais insulina para absorverem a glicose do sangue.

HIPERTENSÃO

A frequência dos componentes cardiometabólicos associados à SM é maior na presença de doença hipertensiva e que indivíduos que apresentam a SM compartilham aspectos fisiopatológicos de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.