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por Karine Rodrigues hace 5 meses

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Distúrbios gastrointestinais:

Distúrbios gastrointestinais englobam uma variedade de condições que afetam o trato digestivo, incluindo doenças inflamatórias intestinais, síndrome do intestino irritável, gastrite, úlceras gástricas e duodenais, refluxo gastroesofágico, diarreia e constipação.

Distúrbios gastrointestinais:

Desidratação

Distúrbios gastrointestinais: 1. Introdução aos distúrbios gastrointestinais 1.1. Definição dos distúrbios gastrointestinais 1.2. Importância dos distúrbios gastrointestinais para a saúde 2. Principais tipos de distúrbios gastrointestinais 2.1. Doenças inflamatórias intestinais 2.1.1. Doença de Crohn 2.1.2. Retocolite ulcerativa 2.2. Síndrome do intestino irritável 2.3. Gastrite 2.4. Úlceras gástricas e duodenais 2.5. Refluxo gastroesofágico 2.6. Diarreia 2.7. Constipação intestinal 3. Causas e fatores de risco dos distúrbios gastrointestinais 3.1. Fatores genéticos 3.2. Fatores ambientais 3.3. Estresse e estilo de vida 3.4. Alimentação inadequada 3.5. Uso de medicamentos 4. Sintomas dos distúrbios gastrointestinais 4.1. Dor abdominal 4.2. Alterações no hábito intestinal 4.3. Náuseas e vômitos 4.4. Sangramento gastrointestinal 4.5. Distensão abdominal 5. Diagnóstico e tratamento dos distúrbios gastrointestinais 5.1. Exames de imagem e laboratoriais 5.2. Endoscopia e colonoscopia 5.3. Tratamento medicamentoso 5.4. Mudanças na alimentação e estilo de vida 5.5. Cirurgia (em casos específicos) 6. Prevenção dos distúrbios gastrointestinais 6.1. Alimentação saudável e equilibrada 6.2. Hidratação adequada 6.3. Prática regular de exercícios físicos 6.4. Controle do estresse 6.5. Evitar o consumo excessivo de álcool e tabaco

Etapa B

USE O PLANO B (pese o paciente)
3) DURANTE A PERMANÊNCIA DO PACIENTE OU ACOMPANHANTE NO SERVIÇO DE SAÚDE ORIENTAR A: • Reconhecer os sinais de desidratação. • Preparar e administrar a Solução de Reidratação Oral. • Praticar medidas de higiene pessoal e domiciliar (lavagem adequada das mãos, tratamento da água e higienização dos alimentos).
2) DURANTE A REIDRATAÇÃO REAVALIAR O PACIENTE SEGUINDO AS ETAPAS DO QUADRO “AVALIAÇÃO DO ESTADO DE HIDRATAÇÃO DO PACIENTE” • Se desaparecerem os sinais de desidratação, utilize o PLANO A. • Se continuar desidratado, indicar a sonda nasogástrica (gastróclise). • Se o paciente evoluir para desidratação grave, seguir o PLANO C.
1) ADMINISTRAR SOluçãO DE REIDRATAÇÃO ORAL: • A quantidade de solução ingerida dependerá da sede do paciente. • A SRO deverá ser administrada continuamente, até que desapareçam os sinais de desidratação. • Apenas como orientação inicial, o paciente deverá receber de 50 a 100ml/kg para ser administrado no período de 4-6 horas.
O PLANO B DEVE SER REALIZADO NA UNIDADE DE SAÚDE. OS PACIENTES DEVERÃO PERMANECER NA UNIDADE DE SAÚDE ATÉ A REIDRATAÇÃO COMPLETA
Se apresentar dois ou mais sinais: com desidratação.
Sinal de prega desaparece lentamente e o pulso é rápido e fraco.
Estado geral irritado e intranquilo, olhos fundos, lágrimas ausentes, sedento, bebe rápido e avidamente.

Etapa A

Planos para evitar a desidratação a domicílio
Se o paciente não melhorar em dois dias ou se apresentar qualquer um dos sinais abaixo, levá-lo imediatamente ao serviço de saúde: SINAIS DE PERIGO • Piora na diarreia • Recusa de alimentos • Muita sede • Vômitos repetidos • Sangue nas fezes • Diminuição da diurese
Ingestão de soro: menores de 1 ano: 50-100 ml De 1 a 10 anos: 100-200 ml Maiores de 10 anos: Quantidade que o paciente aceitar.
Manter a alimentação habitual para prevenir a desnutrição: • Continuar o aleitamento materno. • Manter a alimentação habitual para as crianças e os adultos.
ADMINISTRAR ZINCO UMA VEZ AO DIA, DURANTE 10 A 14 DIAS: • Até seis (6) meses de idade: 10mg/dia. • Maiores de seis (6) meses de idade: 20mg/dia
Oferecer ou ingerir mais líquido que o habitual para prevenir a desidratação: • Opacientedeve tomarlíquidos caseiros (águade arroz, sorocaseiro, chá, sucoe sopas)ouSoluçãodeReidrataçãoOral(SRO) após cada evacuaçãodiarreica. • Não utilizar refrigerantes e não adoçar o chá ou suco.
SEM SINAIS DE DESIDRATAÇÃO
Estado em geral bem, em alerta, olhos normais, lágrimas presentes e normalmente sem sede. O sinal de prega desaparece rapidamente e o pulso é cheio.

Proteinas

Se a desidratação continuar, os tecidos do corpo começam a secar e as células começam a encolher e a funcionar inadequadamente.
A sudorese diminui e menos urina é excretada. A água se desloca do interior das células para a corrente sanguínea para manter o volume necessário de sangue (volume sanguíneo) e a pressão arterial (consulte também A água no corpo).
Primeiro, a desidratação estimula o centro de sede do cérebro, provocando sede, um potente motivador para que as pessoas bebam mais líquidos. Se a ingestão de água não corresponder à perda de água, a desidratação se agrava.
A desidratação ocorre quando o corpo perde mais água do que ingere. Vômitos, diarreia, uso de medicamentos que aumentam a excreção urinária (diuréticos), sudorese profusa (por exemplo, durante ondas de calor, especialmente com esforço prolongado) e diminuição da ingestão de água podem dar origem à desidratação.

Etapa C

Use o plano C
Na fase de manutenção e reposição para todas as faixas etárias, recomenda-se o uso de uma solução composta por soro glicosado a 5% e soro fisiológico a 0,9%, na proporção de 4:1 para a manutenção e 1:1 para a reposição. Para a manutenção, as quantidades são as seguintes: Para peso até 10kg: 100ml por quilo de peso corporal. Para peso de 10 a 20kg: 1000ml mais 50ml por quilo de peso que exceder 10kg. Para peso acima de 20kg: 1500ml mais 20ml por quilo de peso que exceder 20kg.
Na fase de expansão rápida para crianças maiores de 5 anos, o protocolo recomenda o uso de soro fisiológico a 0,9% e, em seguida, Ringer Lactato ou Solução Polieletrolítica. Para o soro fisiológico a 0,9%, a quantidade administrada é de 30 ml por quilo de peso corporal, com um tempo de administração de 30 minutos. Já para o Ringer Lactato ou Solução Polieletrolítica, o volume total é de 70 ml por quilo de peso corporal, e o tempo de administração é de 2 horas e 30 minutos.
Na fase de expansão rápida para crianças menores de 5 anos, recomenda-se o uso de soro fisiológico a 0,9%. Inicialmente, administre 20 ml por quilo de peso corporal. Repita essa quantidade até que a criança esteja hidratada, reavaliando os sinais clínicos após cada fase de expansão administrada. O tempo de administração de cada dose é de 30 minutos. Para recém-nascidos e crianças com cardiopatias graves, inicie com 10 ml por quilo de peso corporal.
Se apresentar dois ou mais sinais, incluindo pelo menos um dos destacados com asterisco (*): DESIDRATAÇÃO GRAVE
Sinal de prega desaparece muito lentamente (mais de 2 segundos) e o pulso é muito fraco ou ausente.
Estado geral comatoso e hipotônico. Olhos muito fundos e secos, lágrimas ausentes e bebe água mal ou é incapaz de beber.

Soro caseiro

O sódio ajuda a melhorar a absorção de glicose e outros nutrientes pelo intestino.
A presença de açúcar ajuda a promover a absorção de água no intestino (energia rápida)
1 litro de água mineral, filtrada ou fervida (fria), uma colher pequena (tipo cafezinho) de sal e uma colher grande (tipo sopa) de açúcar.

Idosos

Na hidratação excessiva, há um excesso de água no corpo. Em idosos, os rins excretam o excesso de água de forma menos eficiente e, portanto, é possível que os idosos desenvolvam hidratação excessiva mais facilmente que as pessoas mais jovens. É possível que ocorra ou não inchaço (edema).
Os idosos têm maior porcentagem de gordura corporal. Devido ao fato de o tecido adiposo conter menos água do que o tecido magro, o volume total de água no corpo tende a diminuir com a idade.
incontinência ou medo de ter incontinência.
demoram mais para sentir sede e a sentem com menos intensidade que os jovens.
Distúrbios que dificultam a obtenção de líquidos (normalmente por causa de uma limitação na mobilidade, como após um acidente vascular cerebral).
Demência ou outras doenças mentais que diminuem a capacidade da pessoa de cuidar de si mesma.

Grave

A desidratação mais grave exige tratamento médico com administração de soluções intravenosas contendo cloreto de sódio (sal).