DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
Tópico principal
Avaliação e intervenção
Princípios básicos de intervenção
Regras de sua aplicação em sujeitos com deficiência:
Repetição;
Instruções completas;
Análise da tarefa em seu nível de dificuldade e sequência;
Ensino gradual;
Conhecer a competência de cada sujeito;
Desenvolvidas por meio da observação e/ ou pela imitação;
Através da aprendizagem instrumental ou operante, mediante reforços;
Visa comportamento e hábitos para a autonomia próprios das crianças, embora não tão infantis quanto elementares e fundamentais, base de qualquer outra autonomia e independência;
Refere-se a capacidades básicas: aquelas que se exigem não importa em que sociedade, em que cultura ou em que época;
Tem âmbitos variados e necessária em funções de motricidade ou de articulação física da linguagem;
Avaliação de capacidades básicas
Não tem caráter definitivo e está sujeita à revisão pela aprendizagem ser um processo constante;
Enfoque possível da avaliação é justamente a avaliação do comportamento adaptativo;
Todos os testes ou as provas de capacidade intelectual e/ou de aptidões específicas são aptos para avaliar a deficiência mental;
Avaliação médica: avaliação de déficits físicos, orgânicos, neurológicos, sensoriais e motores;
Avaliação educacional: avalia a aquisição por parte do aluno daqueles conhecimentos, competências e capacidades que constituem o conteúdo do currículo;
Avalia o potencial de aprendizagem do sujeito e programa de instrução ou de ensino;
Nenhuma intervenção será acertada sem a oportuna avaliação;
Nenhuma avaliação tem sentido se não estiver relacionada a uma intervenção;
Identifica a deficiência, à sua gravidade, aos traços e ao perfil de um sujeito concreto
Início dos anos 70:
enforque funcional e adaptativo
Surgiram enfoques
na construção teórica
Modelos cognitivos
O principal déficit parece residir em sua dificuldade, inclusive de generalizar, transferir e aplicar estratégias já aprendidas em situações e problemas diferentes daqueles em que foram adquiridas;
Inteligência=velocidade como de eficiência de processamento, de aprendizagem, de aquisição de conhecimentos;
Sujeitos com deficiência supõe-se que há déficit não apenas nas destrezas e nos saberes prévios, mas também nas estratégias;
Dificuldades relacionada todos os processos cognitivos e os parâmetros de inteligência;
Aprendizado em condições de instrução completa, redundante, ordenada e sistematizada;
Aborda como inteligência como a capacidade de aprender;
Behaviorismo
Foca em técnicas para criar repertórios de aprendizagem mais completo.
Deficiência como não inata e mutável;
Rejeição à psicometria;
Enfoque nas histórias de reforço inadequadas e de discriminação;
Realiza a análise funcional do comportamento e do desenvolvimento atrasado;
Educação
É necessário a educabilidade de toda pessoa, não importa a gravidade de seu atraso, de seu déficit;
As dificuldades de seu ensino deve possuir intervenções para superá-las através dos focos positivos;
Enfatiza demandas que apresentam à escola, aos professores, com relação aos recursos pessoais, didáticos e materiais que a educação requer;
Maneja-se uma concepção diferente, e não segregacionista, da educação especial;
Deve contribuir para incrementar o potencial cognitivo, afetivo e de relação social.
A personalidade dos sujeitos com deficiência mental
Dificuldade para elaborar um plano de ação ou planejamento de vida;
Dificuldade de relacionar os fins e meios;
Dificuldade para desenvolver comportamentos autorreferidos, relativos a si mesmo, “reflexão” física, corporal e mental.
Dependência afetiva e comportamental com relação a outras pessoas;
Capazes de estar e de persistir muito mais tempo;
O traço mais visível é a rigidez comportamental;
Vantagens para certos trabalhos e persistência rege suas relações interpessoais;
Possuem maiores dificuldades de adaptação e, consequentemente, experimenta insegurança e ansiedade diante da novidade na situação ou na tarefa;
O atraso, a imaturidade evolutiva e o déficit mental estão associados a características de padrões de comportamento;
Início do séc. XX
Acompanhou o enfoque médico e não contribuiu para melhorar a condição das pessoas com deficiência;
Testes de Binet: crianças capazes ≠ incapazes;
Termos psicométricos: deficiência mental é o grau de inteligência com desvios típicos abaixo da média (QI<70).
Útil para efeitos de pesquisa e também para a caracterização global do funcionamento mental de uma pessoa. Porém, com pouca utilidade educacional e prática.
A escala era estável e imutável, porém não chegou a se evidenciar como certa ou bem-fundamentada.