Wilson Cano

plano de metas 1956-60

Desenvolvimento Sudeste

Precarização Nordeste

substituição de importações

Reforma tecnológica da agricultura açucareira

Colonização dos espaços rurais

industria no Brasil

bens duráveis e de produção com capital estrangeiro e influência estatal.

Substituição de importações para uma nação.

Problemas reginais

amazônia: baixo contingente demográfico, impedimento de uma agricultura alimentar, não gerou o assalariado

nordeste: produtos em crise internacional - açúcar e algodão.

sul: indústria relacionada a agricultura,

São Paulo: terras produtivas e disponíveis, capital, mão de obra do imigrante, transporte, Mercado consumidor pela população e trabalhadores assalariados e mercado de trabalho urbano.

a guerra causa restrições de importações.
a crise faz com que o valor das exportações diminuam, reduzindo as importações.

Estado

extingue impostos interestaduais, aumenta a rede rodoviária.

importações

Países centrais: o papel do setor exportador na geração da renda nacional, era acompanhada por uma variável endógena → o investimento autônomo acompanhado de inovações tecnológicas;

Países centrais: não havia uma separação entre o setor externo e interno. O sistema produtivo abastecia os dois segmentos;

Subtópico

Países periféricos:
i) o setor exportador era a única componente autônoma de crescimento da renda, limitada a um ou dois produtos, com pouco efeito de irradiação;
ii) a indústria interna tradicional, de baixa produtividade (tecido, calçado, vestuário e móveis) e agricultura eram insuficientes para dar à atividade interna um dinamismo próprio dada a dependência. Portanto o dinamismo dependência da demanda externa enquanto investimento autônomo.

Países periféricos: separação entre os setores voltados para o mercado interno (com baixa renda), e o mercado externo, de alta rentabilidade econômica: desigualdade acentuada regional e de renda; formação de uma elite seleta de alto padrão de consumo → economia dual

O Processo de substituição de importações
O ESTRANGULAMENTO EXTERNO NO BRASIL:
De 1948 a 1952 a capacidade para importar deveu-se basicamente a um aumento das exportações;
A partir de 1954 a capacidade para importar teve que ser compensada pela entrada de capitais, com aumento do endividamento externo.

O Estado é o elemento-chave da integração desse todo metabólico. Sob sua instância, forma-se a estrutura integrada dos ramos e serviços ao redor do ramo-base que retroage até à retaguarda agrícola no campo.

Ao longo de todo o período do modelo substitutivo, recobrindo sucessivamente suas
quatro fases, por sua vez, o Estado intervém sob formas as mais variadas: aqui, via política de
financiamento da industrialização pelo sistema de câmbio e ágio pagos pelas exportações
agrícolas; acolá, via implantação da infra-estrutura de transportes, comunicações e energia. Em
todo lugar, via resposta à demanda de insumos básicos à produção industrial, com a produção de
aço, energia e derivados de petróleo pelas empresas estatais. Por meio de um sistema de taxas e
tributos pagos por toda a sociedade, o Estado subsidia o fomento industrial O mecanismo é a
política do planejamento, do Plano SALTE dos anos quarenta aos PNDs dos anos oitenta.

A fase da industrialização substitutiva de importação de bens não-duráveis ocorre entre as
décadas de dez e quarenta do século XX. A dificuldade de exportar criada pela explosão da
guerra nos tradicionais centros de consumo dos agro-produtos brasileiros, traduzida numa
incapacidade de importar dado a insuficiência de divisas, volta a demanda interna para a parca
produção nacional então existente, impulsionando-a.
A fase da industrialização substitutiva de importação de bens intermediários e de
equipamentos ocorre entre as décadas de trinta e sessenta. No fundo, esta fase é um efeito da
finalização da primeira e da demanda de infra-estrutura e equipamentos então criada. Nas quatro
décadas que se processa o desenvolvimento dessa fase, aparecem as implementações da produção
do aço, do cimento, da energia, e dos derivados de petróleo, seguidas dos ramos petroquímico,
transportes e metal-mecânico. Simultaneamente, multiplicam-se e ramificam-se as vias de
transporte, de telecomunicação e de transmissão de energia, integrando entre si as áreas do país e
eliminando os resíduos que ainda restavam da fase do “arquipélago”

O modelo de acumulação de base têxtil-ferroviário-portuária leva a um modelo de
agricultura centrada na produção de divisas de exportações, com as quais financiam-se as
importações de equipamentos, e na produção de alimentos, com os quais determina-se a política
salarial da indústria. O modelo de acumulação de base automobilística leva a um quadro de oferta
de bens de equipamento e infra-estrutura de energia, telefonia e transportes rodoviários que
expande os ramos de eletro-domésticos e automóveis e integra em seu dinamismo a totalidade
dos ramos de indústria e serviços urbanos e um modelo de agricultura com o qual o campo
experimenta um crescimento jamais visto.

Substituição de importações: Substituição de importações, em economia, é um processo que leva ao aumento da produção interna de um país e a diminuição das suas importações.