Unidade 2: O conceito

Conceito

É a ideia central , sintetiza e orienta o desing gráfico, é obtido pelo briefing

Conceito Criador

O conceito, ou idéia, ocupa a posição central a síntese do design

William Bernbach

Metáfora

Metáfora: forma de tornar a compreensão da idéias mais fácil ao público por meio de imagens e conceitos, Se mede sua eficiência por sua capacidade de se expressar o conceito.

Imagem

Fotografia

Importante para o desenvolvimento e criação de um layout e para transmitir mensagens.

Ilustração

Importante para despertar nossa imaginação e devem ter sintonia com o conceito a ser mantido e ao projeto gráfico como um todo.

Letra

Como veículo de compreensão de textos

Legibilidade

Adequação ao público e a mídia

Como elemento gráfico

Herb Lubalin

Lubalin pertencia à geração que impusera novos trends no Design norte-americano desde o final da II Grande Guerra. Foi um designer gráfico norte-americano, tipógrafo, typeface designer, docente, empresário, fundador da ITC.

David Carson

Ex-surfista, David Carson é um designer gráfico norte americano, conhecido pelo seu trabalho inovador em design de revistas. Foi diretor de arte da revista Ray Gun.

Emoções

Papel das emoções

Razão emoção e intuição atuam juntas na construção do sentido

Informação

Informação é a matéria-prima da programação visual. Esta informação pode ser entendida a partir de seus dois componentes mais básicos: o conteúdo e a forma.

Conteúdo e forma

Conteúdo:é o que está sendo expresso, é a mensagem
Forma: Expressa o conteúdo

Mensagem: É o resultado da articulação entre conteúdo e forma e que tem por objetivo de comunicar um conceito

Significado

É resultado da relação entre os elementos organizados para transmitir o conceito

Estrátegias Visuais

Técnicas que o designer utiliza para expressar
visualmente o conceito.

Equilíbrio trata-se de uma organização harmoniosa
entre os pesos visuais. "A instabilidade é a ausência de equilíbrio e uma formulação visual extremamente inquietante e provocadora."

Regularidade é a coerência entre os elementos de acordo com
algum princípio ou ordem. Irregularidade é a quebra desse padrão.

Sequencialidade é a organização de modo contínuo baseada em
uma ordem lógica.

Ambiguidade é a indefinição que promove diferentes
interpretações.

A simplicidade baseia-se em uma composição "limpa"
e livre de exageros.A complexidade é a junção de diver-
sas unidades visuais, resultando em uma difícil forma de
organização e assimilação.

Unidade é a junção de diversos elementos de forma que
visualmente possam ser compreendidos como um só.
A fragmentação é a decomposição desses elementos que,
apesar de se relacionarem, mantêm suas particularidades.

Economia é o uso de unidades mínimas em uma
organização sensata e moderada; a profusão é carregada em detalhes em razão da ornamentação.

Previsibilidade e Espontaneidade: a previsibilidade sugere, enquanto técnica visual, alguma ordem ou plano extremamente convencional. Seja através da experiência, da observação ou da razão, é preciso ser capaz de prever de antemão como vai ser toda a mensagem visual, e fazê-lo com base num mínimo de informação. A espontaneidade, por outro lado, caracteriza-se por uma falta aparente de planejamento. É uma técnica saturada de emoção, impulsiva e livre.

Atividade e Êxtase: a atividade como técnica visual deve refletir o movimento através da representação ou da sugestão. A postura enérgica e estimulante de uma técnica visual ativa vê-se profundamente modificada na força imóvel da técnica de representação estática, a qual, através do equilíbrio absoluto, apresenta um efeito de repouso e tranquilidade.

Sutileza e Ousadia: numa mensagem visual, a sutileza é a técnica que escolheríamos para estabelecer uma distinção apurada, que fugisse a toda obviedade e firmeza de propósito. Embora a sutileza sugira uma abordagem visual delicada e de extremo requinte, deve ser criteriosamente concebida para que as soluções encontradas sejam hábeis e inventivas. A ousadia é, por sua própria natureza, uma técnica visual óbvia. Deve ser utilizada pelo designer com audácia, segurança e confiança, uma vez que seu objetivo é obter a máxima visibilidade.

Ênfase e Neutralidade: um design que parecesse neutro seria, em termos, quase uma contradição, mas na verdade há ocasiões em que a configuração menos provocadora de uma manifestação visual pode ser o procedimento mais eficaz para vencer a resistência do observador, e mesmo sua beligerância. Muito pouco da atmosfera de neutralidade é perturbada pela técnica da ênfase, em que se realça apenas uma coisa contra um fundo em que predomina a uniformidade.

Transparência e Opacidade: as polaridades técnicas de transparência e opacidade definem-se mutuamente em termos físicos: a primeira envolve detalhes visuais através dos quais se pode ver, de tal modo que o que lhes fica atrás também nos é revelado aos olhos; a segunda é exatamente o contrário, ou seja, o bloqueio total, o ocultamento dos elementos que são visualmente substituídos.

Estabilidade e Variação: a estabilidade é a técnica que expressa a compatibilidade visual e desenvolve uma composição dominada por uma abordagem temática uniforme e coerente. Se a estratégia da mensagem exige mudanças e elaborações, a técnica da variação oferece diversidade e sortimento. Na composição visual, contudo, essa técnica reflete o uso da variação na composição musical, no sentido de que as mutações são controladas por um tema dominante.

Exatidão e Distorção: a exatidão é a técnica natural da câmera, a opção do artista. Nossa experiência visual e natural das coisas é o modelo do realismo nas artes visuais, e sua utilização pode implicar muitos truques e convenções destinados a reproduzir as mesmas pistas visuais que o olho transmite ao cérebro. A câmera segue os padrões do olho, reproduzindo, consequentemente, muitos de seus efeitos. A distorção adultera o realismo, procurando controlar seus efeitos através do desvio da forma regular, e, em alguns outros casos, até mesmo da forma verdadeira. É uma técnica que responde bem à composição visual marcada por objetivos intensos, dando, nesse sentido, excelentes respostas quando bem manipulada.

Planura e Profundidade: o plano e o profundo são caracterizados pelo uso ou pela ausência de perspectiva, e são intensificadas pela reprodução da informação ambiental através da imitação dos efeitos de luz e sombra, com o objetivo de sugerir ou de eliminar a aparência natural de dimensão.

plano x profundo

plano x profundo

Singularidade e Justaposição: a singularidade equivale a focalizar, numa composição, um tema isolado e independente, que não conta com o apoio de quaisquer outros estímulos visuais, tanto particulares quanto gerais. A mais forte característica dessa técnica é a transmissão de uma ênfase específica. A justaposição exprime a interação de estímulos visuais, usando para isso, dois elementos e ressalvando as relações entre eles.

singularidade

singularidade

justaposição

justaposição

Seqüencialidade e Acaso: a sequencialidade numa composição responde a disposição dos elementos numa ordem lógica. Essa pode seguir uma fórmula qualquer, mas em geral envolve uma série de coisas dispostas segundo um padrão rítmico. A aleatoriedade segue uma desorganização premeditada ou a apresentação acidental da informação visual, com o objetivo de transmitir a ideia de falta de planeamento.

Agudeza, Difusão e Arredondamento:: a agudeza como técnica visual está estreitamente ligada à clareza do estado físico e à clareza de expressão. Através da precisão e do uso de contornos rígidos, o efeito final é claro e fácil de interpretar. A difusão é suave, preocupa-se menos com a precisão e mais com a criação de uma atmosfera emoção. Já o arredondamento busca a suavidade e a serenidade, com contornos mais curvados.

Agudeza

Agudeza

Arredondamento

Arredondamento

Difusão

Difusão

Repetição, Redundância e Episodicidade: a repetição corresponde às conexões visuais ininterruptas que têm importância especial em qualquer manifestação visual unificada. No cinema, na arquitetura e nas artes gráficas, a continuidade não se define apenas pelos passos ininterruptos que levam de um ponto a outro, mas também por ser a força coesiva que mantém unida uma composição de elementos díspares. A redundância é a repetição no texto e na imagem daquilo que é visto e lido, o que contribui para a memorização. As técnicas episódicas indicam, na expressão visual, a desconexão, ou, pelo menos, apontam para a existência de conexões muito frágeis. É uma técnica que reforça a qualidade individual das partes do todo, sem abandonar por completo o significado maior.

Repetição

Repetição

Episodicidade

Episodicidade

Redundãncia

Redundãncia

Clareza e Ruído Visual: o ruído visual são interferências ou distorções que perturbam a harmonia visual. Pode ser usado para enfatizar funções (botões, teclas, vinhetas, etc.), valorizar detalhes importantes e chamar a atenção, pois gera um foro de atenção visual. É algo inesperado e extemporâneo. A clareza, por sua vez é a organização visual que permite facilidade na compreensão das formas, decodificação rápida dos objetos e fácil leitura. Normalmente é associada à unificação das partes.

Clareza

Clareza

Ruído

Ruído

Coerência e Incoerência: coerência é a organização formal integrada, uniforme, equilibrada e harmoniosa. A construção de sentido é clara e há compatibilidade de estilo e/ou linguagens formais. A incoerência, por sua vez é a organização formal desintegrada e desarmoniosa, que apresenta desarticulação, conflito e incompatibilidade.

Coerência

Coerência

Incoerência

Incoerência

Metodologia

Construção de um conceito

Briefing

Numa agência de propaganda o briefing é uma das etapas fundamentais de um processo publicitário. É um processo contínuo e cumulativo através de todos os estágios do planejamento de propaganda. SIgnifica a passagem de informação de uma pessoa para outra, especialmente do anunciante para o executivo de atendimento e deste para os demais profissionais envolvidos no processo. Um bom briefing deve ser tão curto quanto possível mas tão longo quanto necessário.

Conceito

O conceito, ou idéia, ocupa a posição central a síntese do design.

Pesquisa

Consiste em projetos formais que visam a obtenção de dados de forma empírica, sistemática e objetiva para a solução de problemas ou oportunidades específicas relacionadas ao marketing de produtos e serviços. A pesquisa será importante no diagnóstico do processo de decisão de compra do público alvo, entendendo como este procede nas diversas fases e tipos de soluções de compra. A pesquisa ainda é fundamental para o conhecimento e avaliação junto a públicos de interesses da organização. Tais atitudes são definidas como estados mentais que permitem a percepção e avaliação do ambiente pelo indivíduo e determinam as respostas em relação a esse.

Brainstorming

Brainstorming é um método criado nos Estados Unidos, pelo publicitário Alex Osborn, usado para testar e explorar a capacidade criativa de indivíduos ou grupos, principalmente nas áreas de relações humanas, dinâmicas de grupo e publicidade e propaganda.


A técnica de brainstorming propõe que um grupo de pessoas se reúnam e utilizem seus pensamentos e ideias para que possam chegar a um denominador comum, a fim de gerar ideias inovadoras que levem um determinado projeto adiante. Nenhuma ideia deve ser descartada ou julgada como errada ou absurda, todas devem estar na compilação ou anotação de todas as ideias ocorridas no processo, para depois evoluir até a solução final.

Geração de alternativas (esboços).

Finalização

o acabamento de peça de design gráfico, publicitária ou histórias em quadrinhos, onde são dados os últimos retoques e revisões da peça.

Minimização é uma composição que procura obter
uma resposta através do mínimo de elementos mínimos.
O exagero é a construção de uma mensagem visual extravagante
e de grande expressividade.