DEZ NOVAS COMPETÊNCIAS PARA ENSINAR
Organizar e dirigir situações de aprendizagem
Conhecer, para determinada disciplina, os conteúdos a serem
ensinados e sua tradução em objectivos de aprendizagem.
Dominar os conteúdos com suficiente fluência para construí-los em
situações abertas ou em tarefas complexas.
Envolver os alunos em actividades de pesquisa, em projectos de
conhecimento
A competência passa pela arte de comunicar, seduzir, encorajar,
mobilizar, envolvendo-se como pessoa.
Trabalhar a partir das representações dos alunos.
Uma boa pedagogia não ignora o que os alunos pensam e sabem.
Trabalhar a partir dos erros e dos obstáculos à aprendizagem.
A didáctica das disciplinas interessa-se cada vez mais pelos erros e tenta compreendê-los, antes de combatê-los.
Trabalhar em equipe
Administrar crises ou conflitos interpessoais.
Elaborar um projecto em equipe, representações comuns.
Dirigir um grupo de trabalho, conduzir reuniões.
Enfrentar e analisar em conjunto situações complexas, práticas e
problemas profissionais
Participar da administração
da escola
Elaborar, negociar um projecto da instituição.
Administrar os recursos da escola.
Coordenar, dirigir uma escola com todos os seus parceiros.
Organizar e fazer evoluir, no âmbito da escola, a participação dos
alunos.
Utilizar novas tecnologias
Utilizar editores de texto.
Explorar as potencialidades didácticas dos programas em relação
aos objectivos do ensino.
Podemos fazer uso didáctico de 2 tipos de software: os programas que
são feitos para o ensino e os que não o sendo podem ser explorados
para fins didácticos.
Comunicar-se à distância por meio da telemática
Administrar sua própria
formação contínua
Saber explicitar as próprias práticas.
Trata-se de uma competência vital porque ela condiciona a actualização e o desenvolvimento de todas as outras. Nada pode ser adquirido
por ‘simples inércia’ e a ‘liberdade só se gasta se não for usada.
Estabelecer seu próprio balanço de competências e seu programa
pessoal de formação contínua.
Envolver-se em tarefas em escala de uma ordem de ensino ou do,
sistema educativo.
Envolver os alunos em suas
aprendizagens e em seu trabalho
Suscitar o desejo de aprender, explicitar a relação com o saber, o
sentido do trabalho escolar e desenvolver na criança a capacidade
de auto-avaliação.
Instituir um conselho de alunos e negociar com eles diversos tipos
de regras e de contratos.
Como forma de aperfeiçoar o contrato pedagógico, porque não instituir
os ‘direitos do aprendiz’: (1) não estar sempre atento, (2) ao seu foro
íntimo, (3) a só aprender o que tem sentido, (4) a se movimentar…
Favorecer a definição de um projeto pessoal do aluno.
Administrar a progressão
das aprendizagens
Conceber e administrar situações- problema ajustadas ao nível e
às possibilidades dos alunos.
Estabelecer laços com as teorias subjacentes às actividades de
aprendizagem
As actividades de aprendizagem são escolhidas em função de uma ‘teoria’- científica ou ingénua, pessoal ou partilhada.
Observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagem, de
acordo com uma abordagem formativa.
O prof. deve: estimular a auto-avaliação, a avaliação mútua, a metocognição, ter uma percepção da classe para (re)orientar o ensino.
Conceber e fazer evoluir os
dispositivos de diferenciação
Desenvolver a cooperação entre os alunos e certas formas simples
de ensino mútuo.
Os alunos podem formar-se mutuamente sem que um deles assuma
o papel de professor, basta envolvê-los numa tarefa cooperativa.
Fornecer apoio integrado, trabalhar com alunos portadores de
grandes dificuldades.
Abrir, ampliar a gestão de classe para um espaço mais vasto
Envolver
Informar e envolver os pais
Dirigir reuniões de informação e de debate.
Se quisermos a democratização do ensino, só nos resta defender uma
pedagogia activa e diferenciada, explicando-a aos pais e tentando conquistar os mais renitentes.
Fazer entrevistas.
Envolver os pais na construção dos saberes.
Enfrentar os deveres e os
dilemas éticos da profissão
Prevenir a violência na escola e fora dela.
Lutar contra os preconceitos e as discriminações sexuais, étnicas e
sociais.
Participar da criação de regras de vida comum referentes à disciplina na escola, às sanções e à apreciação da conduta.
Analisar a relação pedagógica, a autoridade e a comunicação em
aula.