A Pólis grega

Atenas

Início

Atenas foi uma das principais pólis da Grecia Antiga, conhecida também pela sua democracia, e pelo seu sitema polítoco que surgiu no século VI a.C.

Cidade Ateniense

Origens

Por volta de 1500 a.C., durante o período de existência da Civilização Micênica, acredita-se que Atenas já era uma pequena comunidade organizada.
Desse período, os arqueólogicos conseguiram encontrar evidências que apontam a possível existência de um palácio (centro de poder para os micênios).

A decadência micênica provavelmente fez parte do enfraquecimento da comunidade que existia em Atenas.
Por volta do Século X a.C., as perdas populacionais começa a ser revertidas e a população de Atenas volta a crescer novamente, o comércio ateniense começou a ganhar expresssão, e, por volta dos séculos VII a.C. E a cidade começou a formar as suas primeiras instituições administrativa

Democracia Ateniense

Como Atenas ocupava a liderança da liga, começou a usar os fundos dela para investir em seu próprio desenvolvimento e em seus próprios interesses.
As causas imediatas para a guerra foram a intervenção ateniense em um conflito entre duas colônias de Corinto (aliada de Esparta) e o bloqueio econômico de Atenas sobre Mégara (também aliada de Esparta).
Ao longo do ambate, os espartanos conseguiram o apoio dos persas, impediram a chegada de grãos à cidade e cercaram-na por terra. Essas ações enfraqueceram Atenas e forçaram as lideranças da cidade a render-se em 404 a.C.

O desenvolvimento de Atenas deu-se por um processo de concentração de renda, o que fez com que um grupo de privilegiados, os eupátridas, detivessem a riqueza e controlassem a política da cidade.
Isso motivou muitos a iniciar a colonização grega, mas também levou a revoltas sociais que, no longo prazo, resultaram no surgimento da democracia.

Guerra

Como Atenas tinha uma posição privilegiada na Grécia Antiga, é natural que a cidade tenha tido papel central em algumas guerras que aconteceram na região.
No começo do século V a.C., Atenas enviou tropas à região da Ásia Menor para ajudar cidades gregas que estavam se rebelando contra o domínio persa.
O envolvimento ateniense na Revolta Jônica irritou o rei persa, Dario, fazendo com que ele organizasse uma expedição para invadir a Grécia Continental e punir Atenas, em 490 a.C.
Após a derrota dos persas, Atenas saiu fortalecida, pois tinha uma poderosa frota naval e possuía a liderança da Liga de Delos.

A Era do ouro

A Guerra do Peloponeso foi colocou fim no domínio ateniense sobre a Grécia, e, durante esse conflito, a era de ouro ateniense teve fim.
Durante a era de ouro, Atenas viveu um grande desenvolvimento cultural e abrigou diversos eruditos que ficaram marcados na história da Grécia Antiga.
Péricles também fez uso da Liga de Delos com o intuito de fortalecer a cidade, e muitos atribuem a derrota grega na Guerra do Peloponeso como uma consequência da morte de Péricles (embora ele tenha morrido 25 anos antes).

Grécia Antiga

Esparta

Atenas

Pólis

Esparta

Cidade Espartana

Fundação e origem mitíca

Esparta, com outras pólis, como Atenas e Tebas, foi uma das mais importantes cidades-estado da Grécia Antiga.
Os dórios são muito conhecidos por terem sido um dos povos que atacaram as cidades micênicas no final do Período Pré-Homérico.
O mito grego conta que Lacedemon casou-se com Esparta, filha de Eurotas, um mítico rei que descendia de Lélex, rei do povo originário da Lacônia.

Séculos depois de a cidade ter sido estabelecida pelos dórios na Lacônia, a população espartana iniciou sua expansão pela península.
Os historiadores acreditam que, por volta do século VII a.C., os espartanos teriam atacado e conquistado a região da Messênia, vizinha à Lacônia.
Uma vez conquistada a Messênia, as populações locais teriam ficado sob o controle de Esparta, que se tornou a pólis com o maior domínio territórial em toda a Grécia.

Esparta foi uma das maiores pólis da Grécia Antiga, e, durante o Período Clássico, foi a cidade que dominava a região do Peloponeso.
Os historiadores acreditam que ela surgiu durante o Período Homérico e que, a partir do século VII a.C., começou a crescer, tornando-se a força hegemônica na região.
A aristocracia (classe social formada por nobres) era formada como um corpo militar de elite, e somente ele poderia participar da política, seja opinando, seja ocupando cargos políticos.

Organização da sociedade espartana

É fato conhecido de muitos que na cidade de Esparta havia, politica e socialmente, uma sociedade rígida, baseada na ordem, na disciplina e no militarismo.
No caso espartano, essa rigidez expressava-se de maneira a formar uma sociedade com pouca mobilidade social, na qual a violência era frequentemente utilizada para manter-se a população sob controle.
Entretanto, historiadores modernos têm acreditado que os hilotas eram originários da própria Lacônia, existindo até escritos gregos que afirmam terem sido eles os lacedemônios que não participaram da guerra contra a Messênia.
Como os hilotas eram um grupo numericamente muito superior à aristocracia espartana e como eles não tinham muitos direitos, os espartanos temiam que uma revolta de hilotas acontecesse.

Uma prática comum dos espartanos era a de enviar jovens em treinamento militar para as terras habitadas pelos hilotas com o objetivo de matar tantos quanto fosse possível.
Esse ato era conhecido como cripteia e era parte de um rito de passagem para os jovens em treinamento militar que estivessem completando 18 anos.
Durante esse processo, ele dormia durante o dia e à noite saía à caça de hilotas, matando todos os que cruzassem o seu caminho.
Além de serem os únicos donos de terras (chamadas de kleroi), eram eles os únicos que participavam da política, seja opinando, seja ocupando os cargos políticos.
Como todo o sustento dos esparciatas era retirado da produção dos hilotas e dos periecos, essa elite poderia dedicar-se integralmente às duas atividades que eram a base de sua vida: a política e a guerra.
Na guerra, os esparciatas formavam o corpo de elite do exército espartano e eram um grupo de homens altamente treinados que dedicavam toda a sua vida a adquirir habilidades para a guerra.
No meio da pirâmide social espartana, estavam os periecos, uma classe intermediária de homens livres que faziam, principalmente, o papel de comerciantes, mas que também poderiam dedicar-se a atividades artesanais.

As principais características das pólis grega

Possuía autonomia e detinha o poder

• Eram autossuficiente (política, social e economicamente);

Tinham leis e organização sociais próprias

Fez o surgimento da propriedade privada

Possuía uma complexidade social

Sistema social, organização social