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por EDINALDO CUNHA hace 5 años

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Chikungunya

O manejo clínico de pacientes com Chikungunya varia conforme a gravidade dos sintomas. Para aqueles que apresentam sinais graves ou necessitam de internação, realiza-se acompanhamento hospitalar e uma série de exames, incluindo isolamento viral, sorologia, hemograma com contagem de plaquetas, avaliação da função hepática e renal.

Chikungunya

Chikungunya

Tópico principal

Pacientes com sinais de gravidade e/ou critério de internação

Acompanhamento em internação
Exames: 1 - Específicos: obrigatório (isolamento viral ou sorologia). 2 - Inespecífico: hemograma com contagem de plaquetas (auxiliar diagnóstico diferencial). 3 - Bioquímica: função hepática, transaminases, função renal e eletrólitos. 4 - Complementares: conforme critério médico.

Conduta clínica: 1 - Avaliar o grau de desidratação e sinais de choque para instituir terapia de reposição volêmica. 2 - Droga de escolha: paracetamol ou dipirona. Evitar o uso de aspirina e anti-inflamatórios. Em caso de dor refratária seguir as recomendações do Manual de manejo clínico. 3 - Avaliar hemograma para apoio no diagnóstico diferencial: dengue, malária e leptospirose. 4 - Tratar complicações graves conforme quadro clínico e recomendações do Manual de manejo clínico. 5 - Notificar. 6 - Critérios de alta: melhora clínica, ausência de sinais de gravidade, aceitação de hidratação oral e avaliação laboratorial.

Pacientes do grupo de risco em observação

Exames: 1 - Específicos: conforme orientação da Vigilância Epidemiológica (isolamento viral ou sorologia). 2 - Inespecífico: hemograma com contagem de plaquetas (auxiliar diagnóstico ferencial). 3 - Complementares: conforme critério médico.

Conduta clínica na unidade: 1 - Droga de escolha: paracetamol ou dipirona. Evitar o uso de aspirina e anti-inflamatórios. Em caso de dor refratária seguir as recomendações do Manual de manejo clínico. 2 - Hidratação oral: avaliar grau de desidratação e estimular a ingestão de líquidos. 3 - Avaliar hemograma para apoio no diagnóstico diferencial: dengue, malária e leptospirose. 4 - Notificar. 5 - Encaminhar para unidade de referência a partir de surgimento de sinais de gravidade. 6 - Orientar retorno diário até o desaparecimento da febre.

Conduta no domicílio: 1 - Seguir as orientações médicas. 2 - Evitar automedicação. 3 - Repouso – evitar esforço. 4 - Utilizar compressas frias para redução de danos articulares. Não utilizar calor nas articulações. 5 - Seguir orientação de exercícios leves recomendados pela equipe de saúde. 6 - Retornar diariamente à unidade até o desaparecimento da febre.

Pacientes sem sinais de gravidade, sem critério de internação e/ou condições de risco

Acompanhamento ambulatorial
Exames: 1 - Específicos: conforme orientação da Vigilância Epidemiológica (isolamento viral ou sorologia). 2 - Inespecífico: Hemograma com ontagem de plaquetas a critério médico.

Conduta Clínica na Unidade: 1 - Droga de escolha: paracetamol ou dipirona. Evitar o uso de aspirina e anti-inflamatórios. Em caso de dor refratária seguir as recomendações do Manual de manejo clínico. 2 - Hidratação oral: avaliar grau de desidratação e estimular a ingestão de líquidos. 3 - Avaliar hemograma para apoio no diagnóstico diferencial: dengue, malária e leptospirose. 4 - Encaminhar para unidade de referência a partir de surgimento de sinais de gravidade ou de critérios de internação. 5 - Notificar. 6 - Orientar retorno no caso de persistência da febre por mais de 5 dias ou no aparecimento de sinais de gravidade.

Conduta no domicílio: 1 - Seguir as orientações médicas. 2 - Evitar automedicação. 3 - Repouso – evitar esforço. 4 - Utilizar compressas frias para redução de danos articulares. Não utilizar calor nas articulações. 5 - Seguir orientação de exercícios leves recomendados pela equipe de saúde. 6 - Retornar à unidade de saúde no caso de persistência da febre por 5 dias ou no aparecimento de fatores de gravidade