Ácido Úrico
O ácido úrico é uma substância formada pelo organismo depois da digestão das proteínas, que formam uma substância chamada purina, que depois dão origem aos cristais de ácido úrico, que se acumulam nas articulações causando intensa dor.
O excesso de ácido úrico tem cura
A capacidade do AU para reter
sódio e aumentar a pressão sanguínea pode ter sido considerada benéfica em situações
de escassez de alimentos.
Com a mudança dos hábitos alimentares da
dieta moderna, que são ricas em precursores de sal e de ácido úrico, tais como a frutose, tem-se observado que AU está associado com hipertensão, doença arterial coronária,
doença vascular periférica, insuficiência renal e acidentes vasculares cerebrais.
Desempenha um papel duplo no
estresse oxidativo: como antioxidante no espaço extracelular e pró-oxidante dentro da célula4,16. O AU é solúvel no interior das células, mas precipita-se facilmente no meio extracelular formando microcristais de urato monossódico (MSU).
Dupla: MORGANA ALVES e TATIANNE GONÇALVES
GOTA
A gota é uma forma de artrite que causa episódios súbitos e graves de dor, sensibilidade, rubor, calor e edemas das articulações.
A dor e a tumefação (inchaço) da gota são causadas por cristais de ácido úrico depositados na articulação.
Afeta em geral uma articulação em cada vez, com frequência a articulação maior do dedo grande do pé, quando então se chama podagra. Pode afetar também outras articulações, como as do joelho, tornozelo, pé, mão, punho e cotovelo.
Na pessoa com gota, os níveis de ácido úrico no sangue ficam tão altos que se formam cristais de ácido úrico, que se depositam nas articulações e em outros tecidos, causando inflamação do revestimento da articulação (sinóvia).
Recomendações Nutricionais
Adequada hidratação, e restrição de bebidas alcoólicas
Beba cerca de três litros de líquidos por dia: água, chás (exceto chá preto) e sucos feitos com as frutas permitidas.
Aumento no consumo de frutas, hortaliças, leite e derivados.
EVITE: Alimentos ricos em ácido oxálico (prejudicam a excreção de ácido úrico): chocolate, chá-preto, abacaxi, caju, tomate, folhas verde-escuras (rúcula, couve, agrião, almeirão, brócolis, mostarda, espinafre).
PREFIRA: Alimentos ricos em ácido fólico: abacate, abóbora, alface, aveia, centeio, iogurte, banana, melão, mamão, ovos, couve-flor, repolho, laranja, quiabo, nozes, manga, beterraba, pão integral e caqui.
PREFIRA: Alimentos ricos em vitamina C: laranja, limão, mexerica, acerola, morango, goiaba, maracujá, manga, abóbora, pimentões, kiwi, tangerina e couve-flor.
PREFIRA: Alimentos ricos em vitamina A e E: castanhas em geral, óleos vegetais (girassol, milho, canola, amêndoa, azeite), cereais integrais (gérmen de trigo, aveia em grãos, arroz integral), gema de ovo, frutas e hortaliças amarelas e alaranjadas (manga, damasco, batata-salsa, cenoura, abóbora, mamão, melão, pêssego, pimentão, milho) e vermelhas (melancia, framboesa, morango, goiaba).
A terapia nutricional consiste no consumo de alimentos pobres em purina, proteína de origem animal e frutos do mar.
EVITE: Alimentos ricos em purinas (que aumentam os níveis de ácido úrico): vísceras (fígado, pâncreas, rim, coração, moela, miolos, língua, rim), carnes vermelhas (bovino, vitela, cabrito, carneiro), molhos e caldos de carne ou galinha, sardinha, atum, embutidos (presunto, mortadela, salsicha, salame), sopas industrializadas, fermentos biológicos, levedo de cerveja e leguminosas (feijão, ervilha, vagem, lentilha, soja e derivados).
Intervenção nutricional individualizada, e deve servir como incentivo para a implementação de estratégias modificadoras de estilo de vida, incluindo a prevenção da obesidade, intolerância à glicose, hipercolesterolemia e hipertensão arterial.
Mantenha seu peso e percentual de gordura dentro dos valores considerados normais para a sua altura, sexo e idade.
EVITE: Sal, alimentos enlatados e outros alimentos industrializados ricos em sódio, como sopas, temperos e caldos concentrados de galinha, carne, bacon ou verduras. Bebidas alcoólicas, principalmente cerveja.
PREFIRA: Alimentos anti-inflamatórios: peixes e óleo de peixes de água salgada e profundas (sardinha, atum, salmão), semente e óleo de linhaça.